quarta-feira, 31 de março de 2010

CONHECENDO...

SOCIEDADE VIVA CAZUZA
 
 
 
Participe e Ajude!
 
 

3º Congresso Espírita Brasileiro

 



A TVCEI transmite ao vivo
Entre os dias 16 e 18 de abril, o médium Francisco Cândido Xavier será o grande homenageado no evento que terá palestras, seminários, momentos artísticos, presenças de grandes nomes da TV e do cinema nacional, além da participação de Divaldo Franco, Raul Teixeira e muitos outros. A TVCEI transmite o evento na íntegra. Confira onde assistir:

Transmissão via internet
Pelo canal 1, no site www.tvcei.com

Transmissão via satélite
Para saber mais acesse www.tvcei.com/satelite

TV por assinatura
Confira a lista de operadoras, clique aqui.

Outros canais
- Rede Mundial (LBV)
- TV Mundo Maior
- Boa Vontade (canal 26 da SKY, apenas flashes do evento)
- Rádio Boa Nova (somente áudio)
- Rádio Rio de Janeiro (somente áudio)
 
Fonte: http://blogtvcei.blogspot.com/2010/03/3-congresso-espirita-brasileiro-tvcei.html

Trajano lhe enviou uma sugestão

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IRMÃOS DE LUZ!
Trajano leu a matéria abaixo no R7, e achou que poderia ser do seu interesse.

Famosos 'espiritualizados' prestigiam pré-estreia do filme Chico Xavier, no Rio
Clique aqui para ler

100 ANOS DE CHICO XAVIER - MATÉRIA DE A TARDE SOBRE O "PINGA-FOGO" DE 1971



















Chico Xavier: a mais famosa entrevista do Pinga-Fogo



Bruna Hercog A Tarde





Arquivo Pessoal Divulgação
Chico Xavier sendo entrevistado por Saulo Gomes, que levou o médium ao programa Pinga-Fogo

Série 4/5

A TARDE VEM PUBLICANDO MATÉRIAS SOBRE CHICO XAVIER EM HOMENAGEM AO SEU CENTENÁRIO DE NASCIMENTO. ESTA É A QUARTA MATÉRIA DE UMA SÉRIE QUE SE ESTENDE ATÉ A QUINTA-FEIRA, 1º.



Alvo de muitas especulações por parte da mídia, Chico Xavier decidiu se preservar. Foram 20 anos sem qualquer contato com a imprensa. O silêncio foi rompido em 1971, quando o médium mineiro apareceu psicografando ao vivo no programa de entrevistas Pinga- Fogo , da extinta TV Tupi. Foi um marco. A audiência chegou a 75% dos televisores ligados, a maior da história da televisão brasileira.

Até hoje nenhum programa conseguiu superar a marca obtida pelo Pinga- Fogo com Chico Xavier. Para se ter uma ideia, o tradicional Jornal Nacional, na década de 1970, chegou ao ápice de 70 pontos e em 2009 teve média de 31 pontos. A primeira entrevista foi ao ar no dia 28 de julho de 1971. O recorde inesperado de audiência levou a produção do Pinga- Fogo a repetir a dose.



Logo em 20 de dezembro, lá estava Chico Xavier de novo, no centro das atenções e bombardeado por perguntas sobre os mais diversos temas e elaboradas por uma gama de entrevistadores bem diversa: católicos, judeus, ateus, espíritas, pastores evangélicos e jornalistas. Perguntas polêmicas foram feitas, e Chico Xavier teve resposta surpreendente para cada uma delas.



O médium mineiro falou de reencarnação, sexo, catolicismo, aborto, bebês de proveta, cirurgia plástica. Sobre a homossexualidade, Chico foi categórico ao responder de que forma o espiritismo enxerga a questão: "O homossexualismo, assim como o bissexualismo, são condições da alma humana. Não devem ser interpretadas como fenômenos espantosos, como fenômenos atacáveis pelo ridículo da humanidade. Acreditamos que o comportamento sexual da humanidade sofrerá revisões muito grandes".



A todo momento, Chico lembrava que o seu mentor espiritual, Emmanuel, estava ali, presente, assistindo a tudo e ajudando. Diante dasperguntas mais polêmicas, recorria ao guia com frases como: "Emmanuel, que está presente, pede para mencionar". Sempre muito diplomático, o médium fez questão de dizer que tinha muito respeito pela Igreja Católica.



No segundo Pinga-Fogo, depois de exaustivamente bombardeado por perguntas durante duas horas e 45 minutos, um último pedido: que ele mandasse uma mensagem para os brasileiros. Em frente a dezenas de folhas de papel em branco, Chico colocou a mão na cabeça, como sempre fazia ao psicografar, e, folha após folha, foi construindo um texto.



Em poucos instantes, surgiu uma relativamente longa mensagem assinada por Cyro Costa, ex-poeta e ex-integrante da Academia Paulista de Letras. Todos ficaram boquiabertos. Seria humanamente impossível escrever um texto de tamanha complexidade naqueles poucos minutos. Chico Xavier foi aplaudido de pé pelo público que assistia ao programa no estúdio.



Marcel Souto Maior foi responsável pela publicação da primeira biografia jornalística sobre Chico Xavier. Não foi fácil conseguir o aval do médium para realizar o trabalho. Durante dois anos, o jornalista pesquisou nos arquivos da Biblioteca Nacional e observou algumas reuniões conduzidas por Chico Xavier no Grupo Espírita da Prece. "Chico já estava muito doente quando comecei o trabalho. Ele me pediu que o poupasse de entrevistas longas", diz Souto Maior.



O jornalista explica que o olhar lançado pela imprensa sobre o médium foi mudando ao longo do tempo. "A mídia não tinha como negar o Chico abnegado, voltado para as causas sociais. No entanto, o Chico médium, que tinha contatos com espíritos, esse era alvo de muita desconfiança", ressalta. Desconfiança que fazia o médium ter posição de precaução com relação a jornalistas.



Convencimento - Um dos poucos que conseguiram ganhar a confiança do médium mineiro foi Saulo Gomes. Em 1968, ele fez sua primeira entrevista com Chico. Três anos depois, Gomes conseguiu convencer os produtores do Pinga- Fogo a trazer o líder espírita para participar do programa de entrevistas que era conhecido por receber políticos. "A produção não queria criar conflito com a Igreja Católica. Foi muito difícil convencê-los",relembra Saulo Gomes. A relação de amizade entre Saulo e Chico ficou forte.



Saulo passou a acompanhar o médium em diversos eventos e assessorá-lo no contato com a imprensa. Foram mais de 30 anos de convivência. "Tenho 54 anos de profissão. Conseguir oferecer a visibilidade que Chico Xavier merecia, para mim, foi um grande desafio que enfrentei e venci. Tenho a sensação do dever cumprido", diz Saulo Gomes. Se ele se tornou espírita? A resposta é rápida: "Sou repórter".

p/ reflexão: apoio aos médiuns- fernandes



 



para reflexão e talvez debate.
 
bjs., lu
 

Apoio aos Médiuns
Se o elogio pode produzir efeitos negativos sobre o médium, a palavra de incentivo não lhe deve ser negada.

Os médiuns, de uma maneira geral, necessitam de mecenas que os auxiliem a perseverar, de companheiros devotados que lhes secundem os esforços na Doutrina.

O pequeno ou grande grupo que orbita em torno do medianeiro é o seu sustentáculo na tarefa; companheiros que orem por ele, que escutem os seus desabafos, que registrem as suas queixas, que auscultem as suas necessidades sim, porque com facilidade se esquece que o médium é um ser humano. Não se trata de idolatria; trata-se de irmãos que estejam dispostos a doar a ele as energias imprescindíveis à continuidade do serviço espiritual...

Dirigentes de reuniões mediúnicas indiferentes às provas dos médiuns que com eles operam deveriam, a nosso ver, abdicar de suas funções. Criar condições para que o medianeiro produza é tão importante quanto ser médium. Que seria da terra sem a enxada do lavrador? Por mais fértil e justamente por isto , seria tomada pela erva daninha.

O dirigente espírita precisa cobrar presença do medianeiro nas reuniões, insistir mesmo pelo seu comparecimento e não simplesmente dizer que cada qual sabe de sua responsabilidade... Dirigir significa orientar, tomar providências, solucionar problemas, antecipar-se a eles, enfim, zelar para que a atividade seja produtiva. Não é tornar o medianeiro dependente psicologicamente, mas criar uma atmosfera espiritual que lhe seja propícia, que o faça querer comparecer à Casa Espírita onde, com certeza, haverá de se refazer dos seus desgastes psíquicos.

O médium carece não apenas do apoio dos instrumentos espirituais desencarnados; muitas vezes, o amparo dos confrades encarnados é que o auxilia nos instantes de compreensível debilidade, quando as suas imperfeições afloram e ele se deixa dominar pelo desânimo. Não é apenas receber, através do concurso do medianeiro, a palavra esclarecedora da espiritualidade – ignorar a carência dos médiuns é deixá-los, seguindo, sob a influência das trevas. Somos de parecer que cada núcleo espírita deveria manter um grupo de apoio aos médiuns – apoio doutrinário e mediúnico, mas também pessoal. É claro que, para tanto, o discernimento é indispensável, pois, em qualquer setor de atividades, o excesso produz deformações.

O dirigente espírita indiferente aos seus médiuns seria o mesmo que o pastor que não se importasse com o rebanho. Jesus após o episódio da crucificação, ainda não esteve por cerca de quarenta dias com os companheiros com os companheiros, cooperando para que vencessem as indecisões de ordem íntima?! Será que os apóstolos teriam se lançado com tanta determinação ao serviço de pregação da Boa Nova, se o Senhor não tivesse voltado do túmulo?!...

A tarefa do dirigente espírita junto aos médiuns é muito importante, decisiva mesmo nas opções que venham a fazer; ele deve se assemelhar à de um pai preocupado com a formação dos filhos... Muitos medianeiros que têm feito a glória do Espiritismo talvez tivessem se perdido, caso não tivessem contado com o pulso firme de um benfeitor encarnado.

Não é só obter do médium o que ele possa oferecer, sem noção de suas lutas para ser fiel ao compromisso assumido. Se a poda periódica é indispensável à árvore, objetivando-lhe o fortalecimento, o adubo igualmente o é.

Médium: Carlos A. Baccelli.
Espírito: Odilon Fernandes.
Livro: Conversando com os Médiuns.

 

 Enviado por Maria Luíza/BA

Adoracao a Deus


Adoração a Deus

Em seu Evangelho, o apóstolo João relata, com sentimento e poesia, o encontro de Jesus com a mulher samaritana.
 
No longo diálogo, percebe-se que Jesus conhece a intimidade daquela alma sofredora e perturbada, enquanto ela mesma somente aos poucos vai se dando conta da condição de Jesus, à medida que ouve Suas palavras.
 
Acredita-O um profeta. Mas Israel tinha tantos profetas.
 
No desdobramento das falas, o Mestre lhe informa acerca da verdadeira adoração ao Criador, que dispensa lugares geográficos, mas que busca o íntimo das criaturas.
 
A mulher ouve e entende, mas não consegue perceber a autoridade naquelas palavras.
 
É como se ela pensasse: o que Tu me dizes é interessante, é importante mesmo, mas aguardo o Messias, o Cristo, que virá, e, quando Ele vier, nos anunciará todas as coisas.
 
* * *
 
Muitos de nós somos como a samaritana. Guardamos as palavras de Jesus na memória, sem Lhe darmos o verdadeiro crédito, como à espera de uma confirmação.
 
Contudo, os ensinos de Jesus seguem claros e disponíveis a todos os que os queiram entender em Espírito e Verdade.
 
Para o Cristo, a adoração ao Pai não é importante se dê aqui ou ali, em algum templo luxuoso, em lugar minúsculo ou em plena natureza.
 
Em síntese, a alma humana também compõe a natureza, e é a alma humana a que tem condições de pensar em Deus.
 
Por isso mesmo, não há lugar mais apropriado para a adoração ao Criador do que a intimidade do ser.
 
Para adorar a Deus não há necessidade de nada material: nem símbolos, nem flores, nem velas, cânticos ou palavras. Nem mesmo posturas especiais.
 
Basta o coração que sente e a mente que pensa, fechando o circuito entre a criatura e o Criador.
 
* * *
 
Porque a samaritana esperasse a chegada do Messias, para tudo confirmar, o Mestre apresentou-Se a ela não como mais um profeta de Israel, mas como sendo o próprio Messias esperado com tanta ansiedade: Eu o Sou, Eu que falo contigo.
 
Especial momento aquele, de insuperável sublimidade.
 
Jesus é assim mesmo: o Caminho da verdadeira vida.
 
Quando nos demoramos em dúvidas, ou quando damos passos indecisos, Ele se mostra de diversas maneiras, em nossas existências, afirmando-Se o Cristo de Deus, o Messias.
 
Eu o Sou, Eu que falo contigo.
 
E os que temos ouvidos de ouvir, podemos perceber-Lhe a voz terna, assegurando-nos o constante ensino.
 
* * *
 
O episódio de Jesus com a samaritana, ocorreu num mês de dezembro ou janeiro.
 
No Seu diálogo, Jesus selou o ensino acerca da verdadeira adoração ao Pai com estas palavras: Virá a hora em que adorareis ao Pai, não neste monte, nem em Jerusalém, mas em Espírito e Verdade, pois Deus é Espírito e os que O adoram, em Espírito e Verdade é que devem adorá-Lo.
 

 

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 14 do livro Quem é o Cristo?, pelo Espírito Camilo, psicografia de J.Raul Teixeira, ed, Fráter.

Enviado por Maria Luíza/BA


A PÁSCOA NA VISÃO ESPÍRITA




 
Queridos Companheiros

 

Muitas pessoas perguntam o que é a Páscoa para o Espiritismo e como é celebrada.

 

O texto abaixo trás esses esclarecimentos.

 

Boa Páscoa!!!!  Carinhosamente

 

Família Amor Fraterno

 


 

  

VISÃO ESPÍRITA DA PÁSCOA

Eis-nos, uma vez mais, às vésperas de mais uma Páscoa. Nosso pensamento e nossa emoção, ambos cristãos, manifestam nossa sensibilidade psíquica. Deixando de lado o apelo comercial da data, e o caráter de festividade familiar, a exemplo do Natal, nossa atenção e consciência espíritas requerem uma explicação plausível do significado da data e de sua representação perante o contexto filosófico-científico-moral da Doutrina Espírita.

Deve-se comemorar a Páscoa? Que tipo de celebração, evento ou homenagem é permitida nas instituições espíritas? Como o Espiritismo visualiza o acontecimento da paixão, crucificação, morte e ressurreição de Jesus?


Em linhas gerais, as instituições espíritas não celebram a Páscoa, nem programam situações específicas para "marcar" a data, como fazem as demais religiões ou filosofias "cristãs". Todavia, o sentimento de religiosidade que é particular de cada ser-Espírito, é, pela Doutrina Espírita, respeitado, de modo que qualquer manifestação pessoal ou, mesmo, coletiva, acerca da Páscoa não é proibida, nem desaconselhada.


O certo é que a figura de Jesus assume posição privilegiada no contexto espírita, dizendo-se, inclusive, que a moral de Jesus serve de base para a moral do Espiritismo. Assim, como as pessoas, via de regra, são lembradas, em nossa cultura, pelo que fizeram e reverenciadas nas datas principais de sua existência corpórea (nascimento e morte), é absolutamente comum e verdadeiro lembrarmos-nos das pessoas que nos são caras ou importantes nestas datas. Não há, francamente, nenhum mal nisso.


Mas, como o Espiritismo não tem dogmas, sacramentos, rituais ou liturgias, a forma de encarar a Páscoa (ou a Natividade) de Jesus, assume uma conotação bastante peculiar. Antes de mencionarmos a significação espírita da Páscoa, faz-se necessário buscar, no tempo, na História da Humanidade, as referências ao acontecimento.


A Páscoa, primeiramente, não é, de maneira inicial, relacionada ao martírio e sacrifício de Jesus. Veja-se, por exemplo, no Evangelho de Lucas (cap. 22, versículos 15 e 16), a menção, do próprio Cristo, ao evento: "Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes da minha paixão. Porque vos declaro que não tornarei a comer, até que ela se cumpra no Reino de Deus." Evidente, aí, a referência de que a Páscoa já era uma "comemoração", na época de Jesus, uma festa cultural e, portanto, o que fez a Igreja foi "aproveitar-se" do sentido da festa, para adaptá-la, dando-lhe um novo significado, associando-o à "imolação" de Jesus, no pós-julgamento, na execução da sentença de Pilatos.


Historicamente, a Páscoa é a junção de duas festividades muito antigas, comuns entre os povos primitivos, e alimentada pelos judeus, à época de Jesus. Fala-se do "pesah", uma dança cultural, representando a vida dos povos nômades, numa fase em que a vinculação à terra (com a noção de propriedade) ainda não era flagrante. Também estava associada à "festa dos ázimos", uma homenagem que os agricultores sedentários faziam às divindades, em razão do início da época da colheita do trigo, agradecendo aos Céus, pela fartura da produção agrícola, da qual saciavam a fome de suas famílias, e propiciavam as trocas nos mercados da época. Ambas eram comemoradas no mês de abril (nisan) e, a partir do evento bíblico denominado "êxodo" (fuga do povo hebreu do Egito, ou seja, libertando-se da escravidão sofrida durante séculos), em torno de 1441 a.C., passaram a ser reverenciadas juntas. É esta a Páscoa que o Cristo desejou comemorar junto dos seus mais caros, por ocasião da última ceia. Logo após a celebração, foram todos para o Getsêmani, onde os discípulos invigilantes adormeceram, tendo sido o palco do beijo da traição e da prisão do Nazareno.


Mas há outros elementos "evangélicos" que marcam a Páscoa. Isto porque as vinculações religiosas apontam para a quinta e a sexta-feira santas, o sábado de aleluia e o domingo de páscoa. Os primeiros relacionam-se ao "martírio", ao sofrimento de Jesus – tão bem retratado neste último filme hollyodiano (A Paixão de Cristo, segundo Mel Gibson) –, e os últimos, à ressurreição e a ascensão de Jesus, que se deu na Páscoa judaica do ano 33 da nossa era e celebra a continuidade da vida.


No que concerne à ressurreição, podemos dizer que a interpretação tradicional aponta para a possibilidade da mantença da estrutura corporal do Cristo, no post-mortem, situação totalmente rechaçada pela ciência, em virtude do apodrecimento e deterioração do envoltório físico. As Igrejas cristãs insistem na hipótese do Cristo ter "subido aos Céus" em corpo e alma, e fará o mesmo em relação a todos os "eleitos" no chamado "juízo final". Isto é, pessoas que morreram, pelos séculos afora, cujos corpos já foram decompostos e reaproveitados pela terra, ressurgirão, perfeitos, reconstituindo as estruturas orgânicas, do dia do julgamento, onde o Cristo, separá justos e ímpios.


A lógica e o bom-senso espíritas abominam tal teoria, pela impossibilidade física e pela injustiça moral. Afinal, com a lei dos renascimentos, estabelece-se um critério mais justo para aferir a "competência" ou a "qualificação" de todos os Espíritos. Com "tantas oportunidades quanto sejam necessárias", no "nascer de novo", é possível a todos progredirem.


Mas, como explicar, então as "aparições" de Jesus, nos quarenta dias póstumos, mencionadas pelos religiosos na alusão à Páscoa?
A fenomenologia espírita (mediúnica) aponta para as manifestações psíquicas descritas como mediunidades. Em algumas ocasiões, como a conversa com Maria de Magdala, que havia ido até o sepulcro para depositar algumas flores e orar, perguntando a Jesus – como se fosse o jardineiro – após ver a lápide removida, "para onde levaram o corpo do Raboni", podemos estar diante da "materialização", isto é, a utilização de fluido ectoplásmico – de seres encarnados – para possibilitar que o Espírito seja visto (por todos). Igual circunstância se dá, também, no colóquio de Tomé com os demais discípulos, que já haviam "visto" Jesus, de que ele só acreditaria, se "colocasse as mãos nas chagas do Cristo". E isto, em verdade, pelos relatos bíblicos, acontece. Noutras situações, estamos diante de uma outra manifestação psíquica conhecida, a mediunidade de vidência, quando, pelo uso de faculdades mediúnicas, alguém pode ver os Espíritos.


A Páscoa, em verdade, pela interpretação das religiões e seitas tradicionais, acha-se envolta num preocupante e negativo contexto de culpa. Afinal, acredita-se que Jesus teria padecido em razão dos "nossos" pecados, numa alusão descabida de que todo o sofrimento de Jesus teria sido realizado para "nos salvar", dos nossos próprios erros, ou dos erros cometidos por nossos ancestrais, em especial, os "bíblicos" Adão e Eva, no Paraíso. A presença do "cordeiro imolado", que cumpre as profecias do Antigo Testamento, quanto à perseguição e violência contra o "filho de Deus", está flagrantemente aposta em todas as igrejas, nos crucifixos e nos quadros que relatam – em cores vivas – as fases da via sacra.
Esta tradição judaico-cristã da "culpa" é a grande diferença entre a Páscoa tradicional e a Páscoa espírita, se é que esta última existe. Em verdade, nós espíritas devemos reconhecer a data da Páscoa como a grande – e última lição – de Jesus, que vence as iniqüidades, que retorna triunfante, que prossegue sua cátedra pedagógica, para asseverar que "permaneceria eternamente conosco", na direção bussolar de nossos passos, doravante.


Nestes dias de festas materiais e/ou lembranças do sofrimento do Rabi, possamos nós encarar a Páscoa como o momento de transformação, a vera evocação de liberdade, pois, uma vez despojado do envoltório corporal, pôde Jesus retornar ao Plano Espiritual para, de lá, continuar "coordenando" o processo depurativo de nosso orbe. Longe da remissão da celebração de uma festa pastoral ou agrícola, ou da libertação de um povo oprimido, ou da ressurreição de Jesus, possa ela ser encarada por nós, espíritas, como a vitória real da vida sobre a morte, pela certeza da imortalidade e da reencarnação, porque a vida, em essência, só pode ser conceituada como o amor, calcado nos grandes exemplos da própria existência de Jesus, de amor ao próximo e de valorização da própria vida.

 

Vale lembrar que o espiritismo, embora sendo Doutrina Cristã, entende forma diferente alguns ensinamentos das igrejas cristãs. Na questão da ressurreição, por exemplo, para nós, espíritas, a aparição de Jesus a Maria de Magdala, acima já referida, e posteriormente aos discípulos, foi com seu corpo espiritual, que chamamos perispírito. Entendemos que não houve uma ressurreição corporal, física. Jesus de Nazaré não precisou derrogar as leis naturais do nosso mundo para firmar o seu conceito de missionário. A sua Doutrina de amor e perdão é muito maior do que qualquer milagre, até mesmo a ressurreição.

Isto não invalida a Festa da Páscoa se a encararmos no seu simbolismo. A Páscoa Judaica pode ser interpretada como a nossa libertação da ignorância, das mazelas humanas, para o conhecimento, o comportamento ético-moral. A travessia do Mar Vermelho representa as dificuldades para a transformação. A Páscoa Cristã, representa a vitória da vida sobre a morte, do sacrifício pela verdade e pelo amor. Jesus de Nazaré demonstrou que pode-se Executar homens, mas não se consegue matar as grandes idéias renovadoras, os grandes exemplos de amor ao próximo e de valorização da vida.
Como a Páscoa Cristã representa a vitória da vida sobre a a morte, queremos deixar firmado o conceito que aprendemos no Espiritismo, que só pode ser definida pelo amor, e o amor pela vida. Foi por isso que Jesus de Nazaré afirmou que veio ao mundo para que tivéssemos vida em abundancia, isto é, plena de amor.

Nesta Páscoa, assim, quando estiveres junto aos teus mais caros, lembra-te de reverenciar os belos exemplos de Jesus, que o imortalizam e que nos guiam para, um dia, também estarmos na condição experimentada por ele, qual seja a de "sermos deuses", "fazendo brilhar a nossa luz".
Comemore, então, meu amigo, uma "outra" Páscoa. A sua Páscoa, a da sua transformação, rumo a uma vida plena. 



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Muito obrigado.

 Enviado por Nelly Castro/BA



 

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terça-feira, 30 de março de 2010

Ankh ou Cruz Egípcia ou Cruz Ansata

ankAntigo símbolo egípcio que representa a vida, o conhecimento cósmico e o intercurso sexual. Também é conhecido por bruxos como a "Cruz Ansata", utilizado em rituais de encantamento, fertilidade e divinação.Todo faraó ao morrer levava a cruz junto às narinas para adquirir imortalidade. Ele era encontrado sempre nos hieróglifos, sendo segurado pelas divindades egípcias como se fosse uma chave, o que nos remete ao seu significado como "a chave dos portões que separam a vida e a morte", já que estes desenhos eram muito comuns em pirâmides mortuárias dos faraós.

O Ankh simboliza a vida, o conhecimento cósmico, o intercurso sexual e o renascimento. Ankh, conhecida também como cruz ansata, era na escrita hieroglífica egípcia o símbolo da vida. Conhecido também como símbolo da vida eterna. Os egípcios a usavam para indicar a vida após a morte. Hoje, é usada como símbolo pelos neopagãos. A forma do ankh assemelha-se a uma cruz, com a haste superior vertical substituída por uma alça ovalada. Em algumas representações primitivas, possui as suas extremidades superiores e inferiores bipartidas.

Há muitas especulações para o surgimento e para o significado do ankh, mas ao que tudo indica, surgiu na Quinta Dinastia. Quanto ao seu significado, há várias teorias. Muitas pessoas vêem o ankh como símbolo da vida e fertilidade, representando o útero.

A alça oval que compõe o ankh sugere um cordão entrelaçado com as duas pontas opostas que significam os princípios feminino e masculino, fundamentais para a criação da vida. Em outras interpretações, representa a união entre as divindades Osíris e Ísis, que proporcionava a cheia periódica do Nilo, fundamental para a sobrevivência da civilização. Neste caso, o ciclo previsível e inalterável das águas era atribuído ao conceito de reencarnação, uma das principais características da crença egípcia. A linha vertical que desce exatamente do centro do laço é o ponto de intersecção dos pólos, e representa o fruto da união entre os opostos.

Apesar de sua origem egípcia, ao longo da história o ankh foi adotado por diversas culturas. Manteve sua popularidade, mesmo após a cristianização do povo egípcio a partir do século III. Os egípcios convertidos ficaram conhecidos como Cristãos Cópticos, e o ankh (por sua semelhança com a cruz utilizada pelos cristãos) manteve-se como um de seus principais símbolos, chamado de Cruz Cóptica.

No final do século XIX, o ankh foi agregado pelos movimentos ocultistas que se propagavam, além de alguns grupos esotéricos e as tribos hippies do final da década de 60. É utilizado por bruxos contemporâneos em rituais que envolvem saúde, fertilidade e divinação; ou como um amuleto protetor de quem o carrega. O ankh também foi incluído na simbologia da Ordem Rosa-Cruz, representando a união entre o reino do céu e a terra. Em outras situações, está associado aos vampiros, em mais uma atribuição à longevidade e imortalidade. Ainda encontra-se como uma alusão ao nascente-poente do Sol, simbolizando novamente o ciclo vital da natureza.

Ankh se popularizou no Brasil no início dos anos 70, quando Raul Seixas e Paulo Coelho (entre outros) criaram a Sociedade Alternativa. O selo desta sociedade, possuía um Ankh adaptado com dois degraus na haste inferior, simbolizando os Degraus da Iniciação, ou a chave que abre todas as portas. Numa outra interpretação, representa o laço da sandália do peregrino, ou seja, aquele que quer caminhar, aprender e evoluir.

Na cultura pop, ele foi associado pela primeira vez ao vampirismo e à subcultura gótica através do filme The Hunger – Fome de Viver (1983), em que David Bowie e Catherine Deneuve protagonizam vampiros em busca de sangue. Há uma cena em que a dupla, usando ankhs egípcios, está à espreita de suas presas numa casa noturna ao som de Bela Lugosi's Dead, do Bauhaus. Assim, elementos como a figura do vampiro, o ankh e a banda Bauhaus podem actuar num mesmo contexto; neste caso, a subcultura gótica. Possivelmente, através deste filme, o ankh foi inserido na subcultura gótica e pelos adeptos da cultura obscura, de uma forma geral. Mais tarde a personagem Morte, da HQ Sandman, seria o mais famoso ícone na cultura pop relacionando o ankh e a subcultura gótica.

Desse modo, vemos que o ankh não sofreu grandes variações em seu significado e emprego primitivo, embora tenha sido associado a várias culturas diferentes. Mesmo assim lhe foi atribuído um caráter negativista por aqueles que desconhecem a sua origem e significados reais, associando este símbolo, erradamente, a grupos e seitas satânicas ou de magia negra.

O Ankh é um símbolo que significa, entre outros, a imortalidade. É encontrado nas gravuras e hieróglifos a partir da 5ª Dinastia egípcia, principalmente nos Templos de Luxor, Medinet Habu, Hatshepsut, Karnak e Edfu. Além de obeliscos, túmulos e murais.

No túmulo de Amenhotep II, vemos o Ankh sendo entregue ao faraó por Osíris, concedendo a ele o dom da imortalidade, ou o controle sobre os ciclos vitais da natureza, ou seja, o início e fim da vida. Em algumas situações, é encontrado próximo a boca das figuras dos deuses, neste caso significa um Sopro de Vida. Na tumba de Tutankhamon, foi encontrado um porta-espelho na forma de Ankh, já que a palavra egípcia para espelho também é Ankh. Sua presença também é marcante em objetos cotidianos, como colheres, espelhos e cetros utilizados pelo povo do Egito.

No Ocidente, o Ankh é conhecido como Cruz Egípcia ou Cruz Ansata. Esta segunda denominação tem origem na palavra latina Ansa, que significa Asa. Além destas, o encontramos como Chave do Nilo (ou da vida), Cruz da Vida ou simplesmente Cruz Ankh.

Porém, a maioria dos conceitos ocidentais não é correto, pois os egípcios da Antigüidade desconheciam a fechadura. Portanto, não seria possível associá-lo a uma chave.

A forma do Ankh assemelha-se a uma cruz, com a haste superior vertical substituída por uma alça ovalada. Em algumas representações primitivas, possui suas extremidades superiores e inferiores bipartidas.

A alça oval que compõe o Ankh, sugere um cordão entrelaçado com as duas pontas opostas que significam os princípios feminino e masculino, fundamentais para a criação da vida. Em outras interpretações, representa a união entre as divindades Osíris e Ísis, que proporcionava a cheia periódica do Nilo, fundamental para a sobrevivência da civilização. Neste caso, o ciclo previsível e inalterável das águas era atribuído ao conceito de reencarnação, uma das principais características da crença egípcia. A linha vertical que desce exatamente do centro do laço, é o ponto de intersecção dos pólos, e representa o fruto da união entre os opostos.

Apesar de sua origem egípcia, ao longo da história o Ankh foi adotado por diversas culturas. Manteve sua popularidade, mesmo após a cristianização do povo egípcio a partir do século III. Os egípcios convertidos ficaram conhecidos como Cristãos Cópticos, e o Ankh (por sua semelhança a cruz utilizada pelos cristãos) manteve-se como um de seus principais símbolos, chamado de Cruz Cóptica.

No final do século XIX, o Ankh foi agregado pelos movimentos ocultistas que se propagavam; além de alguns grupos esotéricos e as tribos hippies do final da década de 60. É utilizado por bruxos contemporâneos em rituais que envolvem saúde, fertilidade e divinação; ou como um amuleto protetor de quem o carrega. O Ankh também foi incluído na simbologia da Ordem Rosa-Cruz, representando a união entre o reino do céu e a terra. Em outras situações, está associado aos Vampiros, em mais uma atribuição à longevidade e imortalidade. Ainda encontra-se como uma alusão ao nascente-poente do Sol, simbolizando novamente, o ciclo vital da natureza.
 

Filmes e Vídeos de Reportagens Espíritas



 






Filmes e Vídeos de Reportagens Espíritas


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 <http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/172> O Pássaro Azul -
Filme Completo - (Vídeo)
Posted on Jun 19, '09 9:14 PM for everyone
" Shirley Temple, a mais famosa menina prodígio de Hollywood, sensação dos
anos ..."







 <http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/171> Em Nome de Deus -
Filme Completo - (Vídeo)
Posted on Jun 19, '09 8:06 PM for everyone
" Os Lares Madalena, na Irlanda, eram de responsabilidade das Irmãs da
Misericór..."






 <http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/170> O Último Espírito -
Filme Completo - (Vídeo)
Posted on Jun 19, '09 7:32 PM for everyone
" Baseado no livro da premiada americana Francine Riversa, O Último Espírito
con..."






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Brilha Uma Luz no Horizonte - (Vídeo)
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inacr..."







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RARIDADE! - INÉDITO! - (Filme)
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"Este filme foi pioneiro dentro do cinema espírita nacional. Foi produzido
em 198..."






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Amadas - Palestra de Nazareno Feitosa - (Vídeo)
Posted on Apr 24, '09 7:28 PM for everyone
" Palestra proferida pelo orador Nazareno Feitosa sobre a Perda de Pessoas
Amada..."







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O Apóstolo da Caridade - Palestra Nazareno Feitosa - (Vídeo)
Posted on Apr 24, '09 7:24 PM for everyone
" Palestra proferida pelo orador Nazareno Feitosa sobre Bezerra de Menezes,
o Ap..."






 <http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/165> Jacob Melo - Passe:
O Magnetismo Espírita - Teoria e Prática - (Vídeo)
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" Palestra proferida por Jacob Melo, no II SIMESPE - Simpósio de Estudos e
Práti..."







 <http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/164> Frederico Menezes -
A Transição do Planeta Após 150 Anos - (Vídeo)
Posted on Apr 24, '09 7:01 PM for everyone
" Palestra proferida por Frederico Menezes, sobre a Transição do Planeta
após 15..."







 <http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/162> Reencarnação - A
Lógica Reencarnacionista - (Vídeo)
Posted on Apr 24, '09 4:29 PM for everyone
" Neste vídeo, poderemos ver a visão da Doutrina Espírita sobre a lógica
reencar..."







 <http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/161> Os Espíritos e os
Efeitos Físicos - (Vídeo)
Posted on Apr 24, '09 11:44 AM for everyone
" Este vídeo mostra as manifestações espirituais registradas em fotografias
e el..."






 <http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/160> A Influência
Espiritual - (Vídeo)
Posted on Apr 21, '09 7:29 PM for everyone
" Neste vídeo, veremos as experiências comuns de pressentimentos e a
presença do..."






 <http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/159> A Atitude Mental -
(Vídeo)
Posted on Apr 21, '09 7:26 PM for everyone
" Neste vídeo, veremos o Homem e a capacidade do pensamento contínuo. Seu
descon..."







 <http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/158> Perturbação
Espiritual - (Vídeo)
Posted on Apr 21, '09 7:19 PM for everyone
" Neste vídeo, poderemos ver a mediunidade e as influências negativas como
um p..."






 <http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/156> Sobre a Morte e o
Morrer - (Vídeo)
Posted on Apr 21, '09 7:08 PM for everyone
" Neste vídeo, veremos a morte como um evento inevitável ao Homem e as
dúvidas s..."







 <http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/153> Quando os Anjos
Falam - (Filme Completo) - IMPERDÍVEL!!!
Posted on Apr 21, '09 11:19 AM for everyone
" A maioria dos filmes com temática espiritualista utiliza de efeitos
especiais ..."







 <http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/151> A Corrente do Bem -
(Filme Completo)
Posted on Apr 20, '09 12:40 PM for everyone
" Durante uma de suas aulas de Estudos Sociais, o professor Eugene Simonet
faz u..."







 <http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/150> Dr. Bezerra de
Menezes - O Diário de Um Espírito - (Filme Completo)
Posted on Apr 15, '09 6:33 PM for everyone
" A vida de nosso personagem começa em 1831 na localidade de Riacho do
Sangue, C..."






 <http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/149> Chico Xavier - 1977
- 50 Anos de Mediunidade - (Vídeo)
Posted on Apr 14, '09 3:09 PM for everyone
" Este documentário foi feito em homenagem ao querido médium Francisco
Cândido X..."







 <http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/148> Divaldo P. Franco -
Evangelho e Vida - O Poder da Oração - (Vídeo)
Posted on Apr 13, '09 10:59 PM for everyone
" O médium e orador Divaldo Pereira Franco, em sua palestra, desenvolve com
maes..."

 
 
 
Enviado por Maria Luíza/BA

O Mundo oferece sempre dois olhares ! Boa semana a todos!




 



 
O Mundo oferece sempre dois olhares

Tudo na vida pode ser visto com enfoques diferentes.


Era uma vez uma indústria de calçados que desenvolveu um projecto de exportação de sapatos para a Índia.

Em seguida, mandou dois de seus consultores a pontos diferentes do país para fazer as primeiras observações do potencial daqueles futuros mercado.

Depois de alguns dias de pesquisa, um dos consultores enviou o seguinte e-mail para a Direcção da indústria:
"Senhores, cancelem o projecto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos".

Sem saber desse e-mail, alguns dias depois o segundo consultor mandou o seu:
"Senhores, tripliquem o projecto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos, ainda".

Moral da História

A mesma situação era um grande obstáculo para um dos consultores e uma fantástica oportunidade para outro.

Da mesma forma, tudo na vida pode ser visto com enfoques e formas diferentes.

A sabedoria popular traduz essa situação na seguinte frase:
"Os tristes acham que o vento geme; os alegres acham que ele canta".

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos.

A maneira como você encara a vida faz TODA a diferença.

(A. D.)


 


Enviado por Marcus Andrade/BA


A mudança do sol - explicação científica:



 




Veja isto, impressionante!!!
 Este é o 35, veja tb o 36 e 37 (com tradução)
 
 
 O cientista Nassim Haramein fala sobre a radiação solar, em inglês com legendas em Português. Ainda bem que há este cientista que resolveu contar a verdade!
 
Com esta explicação do Nassim, mais as imagens do sol do Observatório SOHO, mais a explicação que tem saído nos sites do CLIMA/TEMPO que o índice ultravioleta está em 14 - extremo - na região sul do Brasil, percebemos que o momento no qual estamos passando é bem delicado, por isso vem timidamente a mídia colocando em destaque. Ontem a ZH comentou sobre a radiação solar. Isso surpreendeu! 
 
Há vídeos deste cientista que explicam os crop circles.
 
Muito interessante.
 


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Enviado por Lucia Maria/BA

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__,_._,___



--

Verena^Å^ DIA MUNDIAL DA ÁGUA


 
Enviado por Rosana Ananda/BA

Olha que interessante!!


O site da saraiva.com fez uma página especial para o Centenário de Chico Xavier.
O site da saraiva.com fez uma página especial para o Centenário de Chico Xavier.
 
 
 
 

--
Acesse, leia, comente e divulgue entre os amigos.
http://plantaodapaz.blogspot.com/

 
 
Enviado por Jaime Khoury/BA


Curso: Técnicas Artísticas na Prática da Psicoterapia



 
Prezados Junguianos e simpatizantes,
 
A Casa Jung e Arte tem o prazer de divulgar o curso Técnicas Artísticas na Prática da Psicoterapia, coordenado pela Prof. Ana Elizabeth Rabelo, com início no mês de abril. Trata-se de um aperfeiçoamento composto por quatro cursos, que, juntos, têm a validade de uma pós-graduação. Abaixo se encontra o folder explicando melhor sua natureza e objetivos.
 
No nosso site também se encontra todo o programa do curso, com assuntos das aulas, datas e professores. Você poderá acessar este link:
 
 
Ou entrar no nosso site http://www.casajungearte.com.br e ir até à página de Cursos e Eventos.
 
Para saber de mais detalhes e tirar dúvidas, você poderá acessar e deixar comentários no nosso blog:
 
 
Será muito bom tê-lo(a) compartilhando conhecimentos conosco!
 
Atenciosamente,
 
Casa Jung e Arte
 
curso
 
 
Enviado por Fabiana Pithon/BA

PARTICIPE !

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Este espaço é seu!
FELIZ PÁSCOA!
Trajano

Abençoe - Paulo Roberto Gaefke



---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Jaime Khoury Hitti <jaimekhoury@gmail.com>
Data: 30 de março de 2010 09:18
Assunto: [via irmaosdeluz] Abençoe - Paulo Roberto Gaefke
Para:


 
 
 
 
 
 

Abençoe

Paulo Roberto Gaefke

 

 

Não pergunte porque, e nem qual o motivo,

pare uns minutos e abençoe.

Abençoe o dia,

pois ele é a esperança de realizar seus sonhos.

Abençoe os familiares,

pois são o seu alicerce, a base de sua vida.

Abençoe a condução,

o seu carro, o ônibus, o metrô, o trem ou o barco,

é como você pode se deslocar com rapidez.

Abençoe o clima;

bendita chuva que limpa o ar e irriga a terra,

bendito o sol que enche de vida o nosso planeta.

Abençoe os professores,

que se dedicam a guiar nossos passos.

Abençoe os amigos,

sem eles nós não caminhamos.

Abençoe os que nos odeiam,

ou carregam inveja ou rancor,

são eles que nos motivam a ser cada dia melhores.

Abençoe todos aqueles que duvidam

de sua capacidade de realizar,

serão a força para o seu sucesso.

Abençoe o alimento que chega até você,

ele é fruto do trabalho de alguém, e vai saciar a sua fome.

Abençoe as dificuldades,

elas são capazes de exercitar a sua capacidade de realizar.

Abençoe os que te criticam,

serão as molas que te impulsionarão para o topo.

Abençoe os que te humilham,

pobres infelizes que estão secos por dentro.

Orai por eles.

Abençoe os que te caluniam,

serão testemunhas da sua honestidade.

Abençoe os que se aproximam de você,

e de um crédito a todos,

até prova em contrário todos são dignos de confiança.

Abençoe os que te amam de verdade,

é por eles que a vida vale a pena ser vivida.

Abençoe o tempo,

valorize cada segundo da sua vida,

o próximo minuto pode ser o seu minuto de glória,

não o desperdice com lamentações.

Abençoe-se,

você é a coisa mais importante para Deus

neste momento.

 

 

 

 

 

--
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http://plantaodapaz.blogspot.com/


Enviado por Jime Khoury/BA

PAIXÃO DE CRISTO NO CEARÁ(ALTERNATIVO AO FAMOSO DE PERNAMBUCO) E O VERDADEIRO SIGNIFICADO DA PÁSCOA(E DOS OVOS DE CHOCOLATE)

PAIXÃO DE CRISTO QUE SERÁ ENCENADA EM SENADOR POMPEU/CE NO DIA 02 DE ABRIL DE 2010 – Ainda terão os Caretas Espetáculo Coletivo que Vale à Pena ser


No dia 02 de abril, sexta-feira santa, o dia mais sagrado para os cristãos no mundo inteiro, é dia de apresentação da peça a PAIXÃO DE CRISTO NO SERTÃO, encenada pelo grupo artístico Cia. Engenheiros da Arte, formado principalmente por jovens artistas do Distrito de Engenheiro José Lopes, onde ocorrerá a encenação do espetáculo, que fica a cerca de 16 km da sede de Senador Pompeu. Na verdade a programação na sexta-feira será a seguinte:

Pela manhã – Cortejo dos Caretas no Distrito Codiá
Pela tarde – Cortejo de Caretas no Bonfim Km20
20:00h - Apresentação da Paixão de Cristo no Sertão em Engenheiro José Lopes.

Continuando no dia seguinte, sábado de aleluia:

07:00h – Torneio de futebol no Engenheiro José Lopes0
09:00h – Cortejo dos Caretinhas pelas ruas de Engenheiro José Lopes
15:00h – Encontro dos Mestres dos Saberes e Fazeres;
17:00h – Cortejo dos Caretas nas ruas de Engenheiro José Lopes;
18:00h – Apresentações culturais;
20:30h – Circulo dos Caretas e malhação do Judas
22:00h – Programação Musical
Como o grupo mesmo denomina o grande evento cultural é o encontro do SAGRADO COM O PROFANO, resgatando a própria origem do teatro na antiga Grécia, quando, segundo dizem, nasceu o teatro, numa grande festa religiosa. A história se repete dessa vez na comunidade de Engenheiro José Lopes, em Senador Pompeu, Estado do Ceará. Tem sido tradição.

A festa sagrada e profana dura uma semana, tendo seu ponto alto na sexta-feira santa e no sábado de Aleluia. Todavia é fruto de ensaio o semestre inteiro, envolvendo todos os habitantes do Distrito de Engenheiro, através de oficinas, ensaios da peça, confecção de cenário, do figurino, de forma direta e indireta envolvendo uma comunidade inteira, através da arte, da cultura. A saber:

Elenco: 44 jovens atores e atrizes
Produção: 12 pessoas
Costureiras: 05 costureiras da Fábrica Comunitária
Artesãos: 05 artesãos
Foto-cinegrafistas: 03
Assistentes: 05
Alimentação: 03

Total: 77 pessoas envolvidas diretamente

Indiretamente, envolve todas as famílias dos atores, escolas, associações, todo comércio, transporte, alimentos e hospedagem, que passam a orbitar o grande evento cultural.



O sagrado fica por conta da encenação da Paixão de Cristo, que tanto significado tem para os cristãos e pseudos-cristãos. Há o poder político opressor, há o humanismo de cristo, há a traição de Judas, há o romano invasor, há o fariseu que se vende para o romano, há Maria Madalena, há a tortura, há o terror, há aquele que lava as mãos, há o homicídio, há a pena de morte através da crucificação! Há a doce maternidade, há a solidariedade, há a politicagem.... Ainda há o bom e o mau ladrão, coisa que não falta no Brasil. Tudo que pode ser transportado para os dias modernos. Bastando fazer uma releitura e perceber que os mesmos personagens continuam vivos no dia-a-dia de todos, ao redor de todos.

Já o PROFANO fica por conta dos caretas, que se apresentam há quase 70 anos na comunidade de Engenheiro José Lopes. Um antigo costume na comunidade de Engenheiro. Uma antiga tradição da cultura ibérica, que já existia na Europa: em Espanha e Portugal. Os caretas foram muitas vezes perseguidos no Brasil imperial. O Judas malhado pode ser um político, um assassino, o mosquito da dengue... algo que a população odeie! Inspiração é o que não falta para criar o boneco de Judas, seja nacional, seja estadual, seja municipal, seja distrital... Eis o perigo do profano aos que estão no poder, nessa fronteira entre o sagrado, o profano, o povo, seja eleitor, seja o fiel da religião, pode malhar politiqueiros, os que julgam traidores, pois Judas é sinônimo de traição! Mais do que um homem, símbolo! QUAL O DIFERENCIAL que o turista pode encontrar indo assistir ao espetáculo em Senador Pompeu? Na verdade são vários diferenciais:

1) Os caretas são os próprios habitantes da comunidade;
2) A maioria dos atores são de Engenheiro José Lopes;
3) Todo o figurino é elaborado por costureiras do Distrito;
4) Todo o cenário é confeccionado por maioria das pessoas da comunidade;
5) Conviver com o povo bem o interior do sertão;
6) Uma experiência sociológica riquíssima;
7) Local e fatos excelentes para fotógrafos e documentaristas;
8) Pode-se hospedar na própria comunidade ou na sede em Senador Pompeu;
9) Sentir de perto a fé e a luta de um povo por dignidade;
10) Ver de perto tudo que lembra uma clássica tragédia grega;

A direção do grupo e do espetáculo e do ator, poeta, produtor e militante cultural Fran Paulo, com ampla experiência na montagem de teatro de rua, em teatro fechado, festivais e grandes eventos. Quem se interessar em ver o espetáculo pode entrar em contato através de:

http://www.institutocasarao.blogspot.com/ - Blog onde pode-se ler mais sobre o espetáculo e o grupo, comunicando-se através de comentário;


Contato com diretor pelo telefone: 0xx 88 9916 5994
E-mail 1: franpaulo@hotmail.com
E-mail 2: samarauzina@hotmail.com
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ostara

Muito antes de ser considerada a festa da ressurreição de Cristo, a Páscoa anunciava o fim do inverno e a chegada da primavera.

A Páscoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes, isto muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade. A palavra "páscoa" – do hebreu "peschad", em grego "paskha" e latim "pache" – significa "passagem", uma transição anunciada pelo equinócio de primavera (ou vernal), que no hemisfério norte ocorre a 20 ou 21 de março e, no sul, em 22 ou 23 de setembro.

De fato, para entender o significado da Páscoa cristã, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar dos antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa.

Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres.

Os pássaros estão cantando, as árvores estão brotando. Surge o delicado amarelo do Sol e o encantador verde das matas.

A celebração de Ostara, comemora a fertilidade, um tradicional e antigo festival pagão que celebra o evento sazonal equivalente ao Equinócio da primavera.

Algumas das tradições e rituais que envolve Ostara, inclui fogos de artifícios, ovos, flores e coelho.

Ostara representa o renascimento da terra, muitos de seus rituais e símbolos estão relacionados à fertilidade. Ela é o equilíbrio quando a fertilidade chega depois do inverno. É o período que a luz do dia e da noite têm a mesma duração. Ostara é o espelho da beleza da natureza, a renovação do espírito e da mente. Seu rosto muda a cada toque suave do vento. Gosta de observar os animais recém-nascidos saindo detrás das árvores distantes, deixando seu espírito se renovar.

Ostara foi cristianizada como a maior parte dos antigos deuses pagãos.

Os símbolos tradicionais da Páscoa vêm de Ostara. Os ovos, símbolo da fertilidade, eram pintados com símbolos mágicos ou de ouro, eram enterrados ou lançados ao fogo como oferta aos deuses. É o Ovo Cósmico da vida, a fertilidade da Mãe Terra.

Ostara gosta de verde e amarelo, cores da natureza e do sol.

O Domingo de Páscoa é determinado pelo antigo sistema de calendário lunar, que coloca o feriado no primeiro Domingo após a primeira lua cheia ou seguindo o equinócio.

A Páscoa foi nomeada pelo deus Saxão da fertilidade Eostre, que acompanha o festival de Ostara como um coelho, por esta razão, o símbolo do coelho de páscoa na tradição cristã. O coelho é também um símbolo de fertilidade e da fortuna.

A Páscoa foi adaptada e renomeada pelos cristãos, do feriado pagão Festival de Ostara, da maneira que melhor lhe convinha na época assim como a tradição dos símbolos do Ovo e do Coelho.

A data cristã foi fixada durante o Concílio de Nicéa, em 325 d.C., como sendo "o primeiro Domingo após a primeira Lua Cheia que ocorre após ou no equinócio da primavera boreal, adotado como sendo 21 de março.

A festa da Páscoa passou a ser uma festa cristã após a última ceia de Jesus com os apóstolos, na Quinta-feira santa. Os fiéis cristãos celebram a ressurreição de Cristo e sua elevação ao céu. As imagens deste momento são a morte de Jesus na cruz e a sua aparição. A celebração sempre começa na Quarta-feira de cinzas e termina no Domingo de Páscoa: é a chamada semana santa.

 

O significado da Páscoa

A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.

Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.

No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.

Nossos amigos de Kidlink nos contaram como se escreve "Feliz Páscoa" em diferentes idiomas. Assim: (Faraone – 20/04/2003)

O verdadeiro sentido da Páscoa

 

Por José Luiz C. Duarte

A festa da Páscoa

Para entendermos a Páscoa cristã, vamos, sinteticamente, buscar sua origem na festa judaica de mesmo nome. O ritual da Páscoa judaica é apresentado no livro do Êxodo (Ex 12.1-28). Por essa festa, a mais importante do calendário judaico, o povo celebra o fato histórico de sua libertação da escravidão do Egito acontecido há 3.275 anos, cujo protagonista principal desse evento foi Moisés no comando de seu povo pelo mar vermelho e deserto do Sinai.

O evento ÊXODO/SINAI compreende a libertação do Egito, a caminhada pelo deserto e a aliança no monte Sinai (sintetizado nos dez mandamentos dado a Moisés). De evento histórico se torna evento de fé. A passagem do mar vermelho foi lembrada como Páscoa e ficou como um marco na história do povo hebreu. Nos anos seguintes ela sempre foi comemorada com um rito todo particular.

Todo ano, na noite de lua cheia de primavera, os hebreus celebravam a Páscoa, com o sacrifício de cordeiro e o uso dos pães ázimos (sem fermentos), conforme a ordem recebida por Moisés (Ex 12.21.26-27; Dt 12.42). Era uma vigília para lembrar a saída do Egito (forma pela qual tal fato era passado de geração em geração – Ex 12.42; 13.2-8).

Essa celebração ganhou também dimensão futura com o passar do tempo. E quando novamente dominados por estrangeiros, celebravam a Páscoa lembrando o passado, mas pensando no futuro, com esperança de uma nova libertação, última e definitiva, quando toda escravidão seria vencida, e haveria o começo de um mundo novo há muito tempo prometido.

A celebração da Páscoa reunia três realidades distintas:

       

    • uma realidade do passado: o acontecimento histórico da libertação do Egito quando Israel tornou-se o povo de Deus;

       

       

    • uma realidade do presente: a memória ritual (=celebração) do fato passado levava o israelita a ter consciência de ser um 'libertado' de Javé (=Deus), não somente os antepassados, mas o sujeito de hoje (Dt 5.4);

       

       

    • uma realidade futura: a libertação do Egito era símbolo de uma futura e definitiva libertação do povo de toda a escravidão. Libertação esta que seria a nova Páscoa, marcando o fim de uma situação de pecado e o começo de uma nova era.

       

Jesus oferecendo seu corpo e sangue assume o duplo sentido da páscoa judaica: sentido de libertação e de aliança. E ao celebrar a Páscoa (Mt 26,1-2.17-20), Ele institui a NOVA PÁSCOA, a Páscoa da libertação total do mal, do pecado e da morte numa aliança de amor de Deus com a humanidade.

A nova Páscoa não era uma libertação política do poder dos romanos, como os judeus esperavam. Poucos entenderam que o Reino de Deus transcende o aspecto político, histórico e geográfico.

Hoje, ao celebrarmos a Páscoa, não o fazemos com sacrifício do cordeiro e alimentando-nos com pães sem fermento, pois Cristo se deu em sacrifício uma vez por todas (Jo 1.29; 1Cor 5.7; Ef 5.2; Hb 5.9), como cordeiro pascal, como prova e para nos libertar de tudo aquilo que nos oprime.

 

Os símbolos da Páscoa

Nas últimas cinco décadas a humanidade se transformou. O capitalismo tomou conta do mundo e transformou tudo (ou quase tudo) em fonte de capital, de lucro, de consumo. Assim as festas - grande parte de caráter religioso - se tornaram ocasião de um consumo maior. Entre elas temos o Natal, Páscoa, dia das mães, dia dos pais e até o dia das crianças.

Com a profanização, esses eventos perderam seus sentidos originais, humanos, familiares e religiosos. E hoje a riqueza simbólica das celebrações muitas vezes não passa de coisas engraçadas, incomuns e sem sentido. Por isso, o propósito deste artigo é tentar resgatar um pouco o sentido das coisas, das festas e celebrações e, simultaneamente, refletir sobre o sentido da vida humana.

Não pretendemos estudar profundamente todos os símbolos da Páscoa cristã, mas mostrar o sentido cristão de alguns deles.

 

Os ovos de páscoa

Na antigüidade os egípcios e persas costumavam tingir ovos com cores da primavera e presentear os amigos. Para os povos antigos o ovo simbolizava o nascimento. Por isso, os persas acreditavam que a Terra nascera de um ovo gigante.

Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costume era presentear as crianças. Na Armênia decoravam ovos ocos com figuras de Jesus, Nossa Senhora e outras figuras religiosas.

Os ovos não eram comestíveis, como se conhece hoje. Era mais um presente original simbolizando a ressurreição como início de uma vida nova. A própria natureza, nestes países, renascia florida e verdejante após um rigoroso inverno.

Em alguns lugares as crianças montam seus próprios ninhos e acreditam que o coelhinho da Páscoa coloca seus ovinhos. Em outros, as crianças procuram os ovinhos escondidos pela casa, como acontece nos Estados Unidos.

Antigamente, me lembro, há mais de 20 anos, o costume era enfeitar e pintar ovos de galinha, sem gema e clara, e recheá-los com amendoim revestido com açúcar e chocolate. Os ovos de Páscoa, como conhecemos hoje (de chocolate), era produto caro e pouco abundante.

De qualquer forma o ovo em si simboliza a vida imanente, oculta, misteriosa que está por desabrochar.

A Páscoa é a festa magna da cristandade e por ela celebramos a ressurreição de Jesus, sua vitória, sua morte e a desesperança (Rm 6.9). É a festa da nova vida, a vida em Cristo ressuscitado. Por Cristo somos participantes dessa nova vida (Rm 6.5).

 

O chocolate

Essa história tem seu início com as civilizações dos Maias e Astecas, que consideravam o chocolate como algo sagrado, tal qual o ouro. Os astecas usavam-no como moeda.

Na Europa aparece a partir do século XVI, tornando-se popular rapidamente. Era uma mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. O chocolate, na história, foi consumido como bebida. Era considerado como alimento afrodisíaco e dava vigor. Por isso, era reservado, em muitos lugares, aos governantes e soldados. Os bombons e ovos, como conhecemos, surgem no século XX.

Os coelhos

A tradição do coelho da Páscoa foi trazida para as Américas pelos imigrantes alemães em meados do século 18. O coelho visitava as crianças e escondiam os ovinhos para que elas os procurassem.

No antigo Egito o coelho simbolizava o nascimento, a vida. Em outros pontos da terra era símbolo da fertilidade, pelo grande número de filhotes que nasciam.

Eles também têm a ver com a vida, mas à abundância da vida, inesgotável, de se multiplicar sem se esgotar. Qual a relação disso com os coelhos?

Cristo, para o cristianismo, é essa Vida Nova, inesgotável e abundante.

A liturgia do Sábado Santo e do Domingo da Páscoa está repleta de símbolos. Vejamos alguns deles:

O fogo

No Sábado Santo a celebração é iniciada com a bênção do fogo, chamado de "fogo novo". Os agricultores, desprovidos de tecnologia e de conhecimento, utilizam o fogo, uma técnica milenar e primitiva, para limpar o terreno que será destinado ao plantio. Nesse caso o fogo limpa aquele espaço do mato das ervas daninhas e de tudo aquilo que prejudica ou é obstáculo para o plantio. Em grandes incêndios florestais o fogo aparece como uma força destruidora e às vezes incontrolável e invencível, como aconteceu recentemente nos Estados Unidos e Grécia.

Na liturgia, Cristo é esse fogo que veio limpar o mundo do pecado, da desesperança, do ódio pregando e instaurando o Reino de Deus (Mt 3.11; Mt 13.40; Lc 12.49; Hb 12.29).

A Sua ressurreição mostra que Ele destruiu até a morte, o grande medo humano. O pecado foi vencido pela graça de sermos filhos de Deus, templos de Deus (Gl 4.7; Rm 8.14). O ser "imagem e semelhança de Deus" descrito na criação, conforme o livro do Gênesis (Gn 1.26), foi restaurado por Ele. A esperança por um mundo novo, justo e solidário foi reacendida.

A Água

Em nossa vida diária, utilizamos esse bem precioso para matar nossa sede, para limpar de nosso corpo a sujeira e suor, para fazermos comida e para limpeza doméstica. A água é também alimento principal das plantas e meio de vida dos animais aquáticos. Ela também pode ser sinônimo de destruição, como acontece nas grandes enchentes.

Para o cristianismo: Cristo é a verdadeira Água (Jo 4,9-15); a Água da vida que livra para sempre o homem do egoísmo e da maldade, desde que ele queira beber dessa Água; a morte e ressurreição de Jesus destruiu para sempre a incerteza do futuro e própria morte trazendo à humanidade o verdadeiro sentido da vida.

O batismo é a resposta do ser humano à proposta de Deus. Por isso após a bênção da água se realiza a renovação das promessas batismais (Rm 6.1-11).

A aspersão do povo com água benta simboliza a nossa disposição em nos limpar de tudo aquilo que fere e prejudica o outro.

O Cordeiro

O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa. No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo: a libertação da escravidão do Egito. Assim o povo de Israel celebrava a libertação e a aliança de Deus com seu povo.

No Novo Testamento, Cristo é o Cordeiro de Deus sacrificado uma vez por todas em prol da salvação de toda a humanidade. É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com um povo, mas com todos os povos.

Óleos Santos

Na antigüidade os lutadores e guerreiros se untavam com óleos, pois acreditavam que essas substâncias lhes davam forças. Para nós cristãos, os óleos simbolizam o Espírito Santo, aquele que nos dá força e energia para vivermos o evangelho de Jesus Cristo.

Pão e vinho

O pão e o vinho, sobretudo na antiguidade, foram a comida e bebida mais comum para muitos povos. Cristo ao instituir a eucaristia se serviu dos alimentos mais comuns para simbolizar sua presença constante entre e nas pessoas de boa vontade. Assim, o pão e o vinho simbolizam essa aliança eterna do Criador com a sua criatura e sua presença no meio de nós.

O porquê da Páscoa não ser no mesmo dia todo ano

A origem é a Páscoa dos judeus, comemorada sempre no domingo da primeira lua cheia da primavera (outono para nós do hemisfério sul). Isso ocorre entre 22 de março e 24 de abril.

Conclusão

Para nós, os cristãos, o centro de nossa fé será sempre Cristo que morreu e ressuscitou para nos mostrar que o Reino de Deus pregado por Ele está presente e vivo entre nós. A utopia de um mundo irmão, de paz e solidariedade é possível e é esse Reino. A vida, a morte e a ressurreição de Jesus são a concretização dessa utopia (Lc 17.21; Lc 21.28-33).

A partir desses pressupostos todos os símbolos são fáceis de serem entendidos.


 

A Páscoa judaica

Ágabo Borges de Sousa

A Páscoa judaica é marcada sobretudo pela refeição (Seder) pascal, que é feita em família. Além do jantar em família, eram celebrados ritos no templo, incluindo o sacrifício do cordeiro, hoje não se celebram mais esses ritos, mas há leituras nas sinagogas.

No jantar da Páscoa há alguns elementos importantes como o cordeiro assado, pães ázimos, ervas amargas, ervas doces e o molho doce com cor de tijolo. Na época do templo o cordeiro pascal era sacrificado no próprio templo, porém com sua destruição isso não foi mais possível, mas ficou a lembrança. Pois, na bandeja da páscoa sobre a mesa do Seder, deve ter um osso grelhado, para lembrar do cordeiro e um ovo, "para lembrar as oferendas festivas que acompanhavam os sacrifícios" (Mansonneuve, Festas Judaicas, p. 31). Talvez venha daí nossa tradição do "ovo da Páscoa", tão condenado por muitos hoje.

O jantar da Páscoa tem um caráter eminentemente didático, ele ensina às gerações mais novas a torah oral, pois o filho mais novo pergunta o sentido de cada elemento e o pai ou oficiante responde com base nos textos da torah, conforme ensinou Hillel e Gamaliel. O rabino Gamaliel dizia: Quem não explicou os três elementos que acompanham a Páscoa não cumpriu com sua obrigação. Essa explicação se dá no Seder como resposta às perguntas do filho menor.

O Cordeiro Pascal (pesah) "é o sacrifício da páscoa de Jahwé, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou nossas casas" (Ex 12.27).

O Pão Ázimo (matsah) simboliza a falta de tempo de fermentar a massa do pão na saída do Egito. "E cozeram bolos ázimos da massa que levaram do Egito, porque ela não tinha levedado, porquanto foram lançados do Egito; e não puderam deter-se, nem haviam preparado comida." (Ex 12.39).

As Ervas Amargas (maror) têm seu lugar porque os egípcios tornaram a vida dos israelitas amarga com o sofrimento da escravidão. "Assim lhes amargurava a vida com pesados serviços em barro e em tijolos, e com toda sorte de trabalho no campo, enfim com todo o seu serviço, em que os faziam servir com dureza (Ex 1.14)". Hillel introduz ainda o molho doce, cor de tijolo, lembrando a produção de seu trabalho, no qual é embebida a erva amarga para comer, pois a amargura da servidão se tornou em doçura, graças à salvação. Esse também será o sentido das ervas doces.

O aspecto didático da Páscoa é prescrito em Ex 12.25-26. Há no Midrasch a apresentação de quatro filhos, que representam quatro posturas diante da cerimônia.

       

    1. O sensato, que quer aprender o sentido da Páscoa, por compreender ser ordenança de Jahwe;

       

       

    2. O insensato, que não se compreende como parte da comunidade pascal, se excluindo de sua própria origem;

       

       

    3. O ingênuo, que desconhece o sentido e é esclarecido;

       

       

    4. O que não sebe fazer pergunta, a este é explicado por iniciativa do pai.

       

A Páscoa judaica é assim, rica em sentidos pois representa uma atualização da libertação de Deus da escravidão egípcia, com uma oportunidade de ensino doméstico da torah, mantendo as gerações participantes da ação libertadora de Jahwe na história.

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Fonte: http://www.culturabrasil.pro.br/pascoa.htm