domingo, 31 de janeiro de 2010

|| Divaldo Franco no Rio 2010



Caro(a) Amigo(a) em anexo estão as Palestras do Divaldo Franco no Rio de Janeiro em 2010. Como sempre, os ingressos para o Seminário na Casa de Espanha, podem ser adquiridos na Livraria Espírita Joanna de Ângelis.

Saudações Fraternais. Até lá!

Com Votos de Muita Paz.
Tupinambá/Iracema.
www.livrariaespiritaja.com.br

A Livraria Espírita Joanna de Ângelis respeita inteiramente sua privacidade e é contra o spam na internet.
Estamos sempre trabalhando para melhor atendê-lo. Esperamos que você tenha apreciado esta mensagem.
Obrigado.


Em busca da cura através do espiritismo




Excelente vídeo, vale a pena assistir:
 
 
 
 
Veja outros videos sobre o tema na barra lateral direita desta página.
 
 
 
 

" A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que nada arrisca e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade."
(Carlos Drummond Andrade)



Enviado por Cláudia Faillace/BA


DENUNCIE!

decida-se



DECIDA-SE

 

Autor: Paulo  Roberto Gaefke

 
Lógico  que você merece ser feliz!

Um  sonho é para ser realizado,  e o seu está cada vez mais maduro. 

Tenha  atitudes positivas: 

À noite você sonha...

Durante  o dia realize.  

Eleve  seu pensamento à Deus diariamente e  agradeça tudo que conquistar. 

 Por  favor

Não  se compare com ninguém! 

Entenda  de uma vez por todas que  você é único. 

Lance  seu desafio ao Universo e  diga: 

Agora  é a minha vez! 

Sua  determinação é do tamanho da sua necessidade.  

Uma  estrada só se vence quando  se dá o primeiro passo  e sem olhar para a distância.  

As  boas novas se conquistam  com pequenos gestos.

Faça  de cada dia um  novo dia de vitória. 

Esqueça  o passado, perdoe!  

Liberte-se  de qualquer amarra que  possa te segurar no  cais da tristeza.  

Insista  mais um pouco...

Dê  mais um passo.

Cuide  de seus pensamentos e  suas palavras.

Use  tudo com bom senso. 

Invista  na sua paz...

Diga  não quando precisar. 

Dedique  alguns minutos para  cuidar de você... 

Diariamente.

 Apaixone-se  por tudo o que for fazer. 

Compre  a idéia. Vista a camisa. 

Definitivamente...

Eu  não conheço ninguém mais  pronto para prosperar...

E  ser Feliz!!! 

É a escolha que te cabe nesse momento.

Você  merece! 

 
Com todo o meu carinho e amor fraterno, Lú. 
 

Enviado por Maria Luíza/BA

Minha história e meu recormeço



Minha história... e meu recomeço!
:: Wagner Borges ::

(Depoimento de um Espírito)

Eu peço desculpas a você, por abordá-lo assim, de surpresa. Mas é que eu gostaria de contar o meu caso e dividir minha experiência. Isso me fará bem e ainda ajudará na reflexão de outros. E, se alguém evitar o inferno das drogas por causa disso, eu me sentirei muito bem. E eu preciso disso para ficar bem comigo mesmo.

Eu tive boa educação e não tenho do que reclamar dos meus pais. Eles me deram do melhor e sempre se preocuparam em fazer o certo. O problema era eu mesmo, sempre foi.
Na época, eu não tinha noção das coisas e sempre acusava alguém por minhas desditas. Porque eu era um babaca mesmo, dos grandes. E hoje eu vejo isso claramente.

Eu era tão encrenqueiro, que até uma música bonita me incomodava. E eu não suportava ver alguém apaixonado. Eu sentia asco quando alguém falava de amor.

Eu sofria de um ressecamento emocional crônico, e descontava minha frustração nos outros. Eu era um sujeito "casca de ferida", como se diz por aí. E inflamei a minha vida e me exasperei demais. E não foi por falta de instrução, não; foi pura falta de coração.
Machuquei minha família e meus amigos, encrespei com todo mundo. E desci a ladeira das drogas... Até o fundo da vala de mim mesmo. E eu caí sabendo, por pura arrogância. Foi marra e egoísmo de minha parte, uma espécie de auto-sabotagem bem safada. Mas, como eu era um babaca completo, achava que estava abafando. E também desprezava o mundo e achava que ninguém me compreendia, porque todos eram burros e eu era o maioral. E era tudo ao contrário, eu era a encrenca de mim mesmo.

Eu era tão marrento e cheio de panca, que usava de tudo e ria de quem não tinha coragem de ser como eu. Maconha, cocaína, ácido, álcool, o que viesse eu traçava.
E, de forma diferente de outros caras, eu não gostava de cantos escuros; eu gostava de muito sol e mar aberto. E isso me iludia, porque eu dizia para todos que era sarado e estava bem. Afinal, o problema eram sempre os outros e o mundo.
Se alguém tentasse ponderar comigo sobre alguma coisa, eu virava uma fera e cortava o papo na hora. Não importando quem fosse, eu sempre achava que estava com razão em tudo. E, devido à instrução que tive, eu distorcia as coisas e sempre arranjava argumentos para justificar tudo.

E, assim, eu fui levando minha vida, na loucura do consumo de drogas e álcool, e desprezando tudo e todos. Até que o tempo cobrou o seu preço e eu cheguei ao fundo da vala de mim mesmo. Não sei muito dos detalhes, pois não me lembro de quase nada. Só sei que fiquei chapado novamente e bati o carro violentamente num muro. Tudo ficou escuro, e eu naquele estado de torpor desagradável. Não sei quanto tempo se passou.

Eu não conseguia recobrar a consciência direito e nem organizar minhas idéias. Logo eu, que me achava o bonzão da inteligência, não conseguia nem pensar direito. E ainda havia uma tontura que me tomava e me deixava péssimo. Eu fiquei num turbilhão de sensações e visões distorcidas, sem saber como sair, como num transe dentro de mim mesmo.
E eu fiquei assim por um tempo, sem noção das coisas, girando sem parar e vomitando uma gosma amarronzada e viscosa, que me sujava todo e me dava um nojo terrível. E eu gritava desesperado, sem saber o que fazer para aquilo parar.
E foi assim, vagando nesse pesadelo que eu mesmo criei, que, em dado momento, a ajuda chegou ao meu pedaço. Eu não compreendia nada, mas via fachos de luz descendo sobre mim. E aquilo me centrava e acabava com as malditas tonturas. Lentamente, as coisas foram clareando e eu vi a situação em que estava. Na medida em que recuperava minha clareza mental, eu tomava noção do que tinha acontecido. Eu havia morrido e estava preso na minha tumba, flutuando por cima do meu cadáver em estado de putrefação. E o cheiro era uma coisa de arrasar qualquer um. Horrorizado, eu comecei a chorar, com nojo de mim mesmo. Surtei ali e me debati, tentando escapar de qualquer jeito para cima. Mas não conseguia nada, só me cansava e caia novamente por cima do cadáver.

Foi então que aquelas luzes desceram sobre mim novamente, e eu ouvi alguém me dizendo: "Sua arrogância cegou você, meu irmão. E o Mestre Tempo cobrou o seu tributo, mostrando-lhe que a inteligência, sem o equilíbrio do amor e do respeito aos outros, se torna vilã e leva o Ser para os abismos da dor. Você se tornou ácido e áspero, e o seu remédio foi amargo. E essa é uma tendência que você já trazia de outras vidas, e que veio trabalhar e se acertar nessa última vivência, mas acabou por falhar no mesmo problema. Ah, meu irmão, nós poderíamos tirá-lo dessa situação logo após o seu acidente, aliás, causado por você mesmo. E, se você não tivesse batido o carro, certamente teria desencarnado por overdose de drogas e álcool, pois você abusou muito. Contudo, nós o deixamos agarrado nas malhas energéticas do corpo em decomposição, justamente para você ver em que situação a sua arrogância o colocou. Para ver se dessa vez você imprime na mente a lição necessária. E que isso lhe sirva de aprendizado para futuras vivências...

Venha, está na hora de sair disso e retomar sua consciência. Providenciamos um banho de luz purificador, que o deixará limpo e renovado. Depois, você dormirá um pouco, não mais por necessidade fisiológica, mas por necessidade de repouso psíquico, para descansar sua mente. E, quando acordar, voltaremos a conversar. E aí, juntos, avaliaremos o que se passou e as lições que ficaram. E você escutará o que for preciso, sem arrogância, com mente de aprendiz e coração aberto. Você voltará a sentir a vida pulsando e, mais à frente, até mesmo rirá do seu ridículo e de sua soberba. E valorizará as coisas simples da vida e também as coisas do coração, sem as quais a inteligência se perde nos escaninhos do orgulho e da secura no trato com os semelhantes.

Vamos, é hora de deixar de ser marrento como você sempre se disse ser. Ou, se preferir, é hora de deixar de ser babaca como você se vê agora. É hora de ser apenas você mesmo, um espírito, centelha da Vida Maior que pulsa em todos os seres. Você é parte da sinfonia divina, apenas desafinou por arrogância. Está na hora de afinar a sua inteligência com o seu coração, para gostar de música e viver e falar de amor, e ser feliz."

Então, eu fui arrebatado pelas luzes e levado para um tratamento espiritual. E, liderando o grupo de espíritos que me ajudou, estava um senhor calvo, de barba branca e aparência simpática. E foi ele que falou tudo isso comigo. Depois, conversamos novamente e ele me fez ver muitas coisas que eu não atinava antes. E, diga-se de passagem, ele é muito educado e respeitoso. É um sábio mesmo, mas não gosta de aparentar coisa alguma e respeita todo mundo. Diante dele, eu, o babaca arrogante, me coloquei no meu devido lugar. Inteligente era ele, não eu. E ele, modesto e amoroso, me disse que era apenas um servidor da Luz.
Ao ver a sabedoria daquele senhor de aparência jovial e tranquila, a sua serenidade e o seu equilíbrio, eu chorei de vergonha. E ele me abraçou e ficou comigo ali, até eu me acalmar. E ele ainda me disse: "Olhe a imensidão do universo e a vida pulsando em todos os seres, em miríades de dimensões e planos, e se pergunte qual foi o Poder Maior que criou isso tudo. Esse sim, o Absoluto, o Pai de todos, é a Suprema Inteligência. Eu, você e todos os seres somos seus eternos aprendizes. Inteligente é quem reconhece isso... E agradece a Ele, por tudo".
E esse é o meu caso. E eu me sentirei muito bem se você der conhecimento dele ao mundo. Eu sei que muitas pessoas, mesmo em situações diferentes da minha, repensarão suas vidas enquanto é tempo. E, se somente uma pessoa melhorar ao saber da minha história, já terá valido a pena contar tudo isso. Não tenho a pretensão de consertar a vida de ninguém, nada disso. Tanto que ainda estou acertando a minha própria situação. Só quero deixar a minha história correr por aí... E dizer que, nesse mundo, alguém pode até ter tudo, mas, se não tiver amor no coração, nada terá! E amar e falar de amor, não é tolice; é força espiritual do Ser e contrabalança os percalços, e deixa o coração aceso, para inspirar a inteligência e a ação criativa no mundo.
Eu sou um babaca em recuperação! E já estou até rindo e gostando de música. E isso é um bom recomeço. E minha recuperação será melhor ainda, se alguém deixar de se machucar com drogas e álcool por ler minha história. E também se alguém apaixonado de verdade, que brigou por algum motivo, fizer as pazes com quem ama. E, mais ainda, se alguém pensar em mim com carinho e colocar uma música linda em minha intenção.
Vela não, por favor. Nem ladainha alguma, isso eu não curto mesmo. Só a música já está bem.

P.S:
Novamente eu peço desculpas por chegar assim, de surpresa, e insistir tanto para passar o meu recado. Você está me vendo claramente? É só você prestar atenção um pouquinho e se ligar comigo, de mente à mente. E aí será rápido e eu irei embora logo. E eu não estou sozinho nisso, tem outros que passaram pelas mesmas coisas e é como se eu representasse todos eles ao mesmo tempo. E eles estão me fortalecendo para isso. E eu estou aqui só para isso. Por favor, aceite esse pedido e escreva. Você, que é um cara que curte música e sente um Grande Amor em seu coração, compreende os motivos disso, não?
Então, dê essa força aí. Você me fará muito feliz, saiba disso. E eu tenho certeza que, vindo lá dos planos da pura Luz, descerá um raio de cristal sobre você e os seus. Pelo favor que você prestará emprestando o seu tempo e sua atenção nisso.
Obrigado por me escutar e por me dar o exemplo do que é ser um cara que gosta de boa música e se sente agradecido por poder apreciá-la.
Cara, tudo de bom para você e os seus.

(Recebido espiritualmente pro Wagner Borges - São Paulo, 28 de janeiro de 2010.)

- Nota de Wagner Borges: Hoje, no fim da tarde, eu estava na fila do caixa de um supermercado perto de meu apartamento, escutando um excelente trabalho do excepcional tecladista e vocalista americano Bruce Hornsby*, enquanto esperava minha vez de tirar as compras do carrinho e colocar na esteira do caixa para o devido pagamento. Então, de surpresa, vi esse espírito flutuando em frente a mim. Tratava-se de um rapaz com aparência de uns vinte e poucos anos de idade, cabelos louros, grandes e encaracolados, de compleição forte, risonho, e meio agitado. Ele vestia apenas uma bermuda vermelha florida, daquele tipo que os surfistas usam, e estava sem camisa. E foi ali mesmo que ele me disse tudo isso. Daí eu finalizei as compras e vim rapidamente para casa, para escrever o recado dele. E, ao término do mesmo, ele foi embora rapidamente. Parece que a energia que o sustentava só dava para a consecução de sua tarefa. Não sei detalhes sobre ele, nem nada, muito menos seu nome ou procedência**.
Então, aí está o recado dele. Espero que ele esteja radiante "do lado de lá". E tomara que o recado seja útil para outras pessoas***.

Paz e Luz.

- Notas do Texto:
* O CD é o "Scenes From the Southside" - de Bruce Hornsby & The Range - Importado - U.S.A. - As músicas "Look Out Any Window", "The Valley Road", e "The Show Goes On" (respectivamente, faixas 1, 2 e 5), são maravilhosas. Trata-se de um trabalho pop de muito bom gosto.
Obs.: E depois, enquanto eu escrevia o recado dele, coloquei para tocar uma excelente coletânea de música new age da gravadora americana Windham Hill. É o CD. "Thanksgiving - A Windham Hill Collection" - Importado - U.S.A. - Destaque para a versão da música "Amazing Grace" (faixa 10 do CD), realizada pelo exímio harpista celta John Doan.
** Não tenho como provar as coisas do espírito para outros. Apenas escrevo e compartilho o que O Grande Arquiteto Do Universo me deixa ver no imenso concerto da vida universal. E só isso já me deixa muito contente. Não tenho verdades absolutas nem sei explicar mistérios universais. Mas, o pouco do infinito que já percebo em meu coração, me deixa cheio daquela alegria e amor que não se explica, só se sente...
Sim, não posso provar nada; mas, que tem vida além da morte, ah, tem sim!
E os espíritos dançam, sim, pois estão bem vivos. E que legal poder escrever sobre isso, e dançar junto, pelas pistas do Eterno, e por aquelas outras, que estão dentro do próprio coração espiritual.
Como diz o Pai Joaquim de Aruanda, sábio mentor extrafísico das lides da Umbanda, "cada um de nós é como uma gotinha; os mentores espirituais são copos de água; os grandes mestres são galões cheios de água; e o Papai do Céu é o oceano de todos."
Concluo esses escritos com duas palavras fortes, cheias de valor:
NA FÉ! NA LUZ!
*** Deixo na sequência uma canção que fiz há muitos anos, logo após ter presenciado fora do corpo um trabalho de assistência extrafísica, onde os espíritos doentes eram arrebatados para dentro de um portal de luz por um grupo de mentores espirituais. Segue-se a mesma na sequência.

NAS ALAMEDAS DO CÉU...

Venha, minha criança!
Segura na minha mão.
Atravessaremos os portais luminosos...
Junto com os anjos da aurora.
Eles nos guiarão pelas alamedas do Céu.
Entraremos no coração do Bem-Amado,
Lar da luz imortal,
Onde as estrelas nos saudarão.
Venha, solte-se do corpo,
Velha morada da dor,
E vamos para a Luz.
Os anjos estão aqui trabalhando em silêncio.
Eles nos guiarão nas luzes do Amor...
Pelas alamedas do Céu.

Paz e luz!

 
 
Enviado por Maria Luíza/BA

SOBRE...

     

 



       
     MORTE - COMA & ALÉM
      17/01/2007

   LINKS RELACIONADOS
      O POST MORTEM DOS INOCENTES: GEOGRAFIA DO ALÉM
      DEVAKHAN: O POST MORTEM NA DOUTRINA TEOSÓFICA

 

 

The Anatomy Lesson of Dr. Tulp - de Rembrant: autópsia, o esforço da ciência para decifrar o mistério das relações entre a vida e a morte.

 

Coma e Experiência de Quase Morte (ou Near Death Experience): estes dois estados de inconsciência são, muitas vezes, ditos semelhantes ou mesmo iguais. Entretanto são bem diferentes e suas diferenças tornam ainda mais intrigante o mistério da morte; a ignorância humana sobre o que acontece ao Ego, à Psique, quando se rompem e/ou se interrompem suas conexões com o corpo físico.

Muitos pesquisadores colhem depoimentos sobre o que acontece à personalidade (Ego) durante situações de "quase morte". Livros de depoimentos são publicados. Nesses depoimentos há o relato recorrente da visão de uma "luz no fim de um túnel". Outros vão mais além e descrevem situações de "boas-vindas", de acolhimento, de chegada ao paraíso, de encontro com pessoas conhecidas já falecidas e/ou com mestres espirituais, anjos, seres luminosos; ou então, ao contrário, uma sensação de medo e uma experiência de estar no "inferno".

No estado de coma, parece que nada disso ocorre. Os depoimentos são completamente diferentes. As pessoas despertam do coma com se estivem acordando de um longo sono; nada mais. Quase sempre, um sono sem sonhos. Para o comatoso não há luzes brilhantes ou túneis. Perde-se a noção do tempo e, quando voltam do coma, surpreendem-se por se terem passados dias, meses e até anos.

Os paranormais, os médiuns, os esotéricos dizem que o espírito prende-se ao corpo por um liame - um fio, descrito freqüentemente como um fio prateado, luminoso [a idéia de luz está sempre presente]. Nas chamadas "viagens astrais" ou "experiências fora do corpo", o SER Espiritual - que É o homem verdadeiro em última instância de SER - se desloca a distâncias longas e ESTRANHAS, no espaço e no tempo. Enquanto o corpo físico repousa, dormindo ou em transe, o espírito vai a lugares inimagináveis, encontra pessoas, faz coisas.

O liame, o fio estende-se sem limite porém, sob certas circunstâncias ou inevitavelmente algum dia, o fio se rompe e o corpo morre, a pessoa morre, ao menos para ESTE MUNDO - porque a vida pertence ao espírito, à anima, alma - e não à matéria. Em estado de coma, embora inconsciente para o "mundo dos vivos", o espírito ainda tem o seu liame firmemente preso ao corpo. No coma, aparentemente, tando o corpo quanto o espírito permanecem em repouso, sem percepções conscientes e os sonhos, se acontecem, são esquecidos com o retorno ao estado de vigília.

A experiência de quase morte é acompanhada de visões daquele lugar que ninguém sabe onde e como é: o ALÉM. Além dessa vida, além da realidade tal como é conhecida. Aqueles que de fato morreram por instantes e depois voltaram à vida tiveram um rompimento do liame. O "fio da vida" se partiu e o corpo, realmente, esteve morto naqueles momentos.

Apesar da ciência ortodoxa ocidental jamais ter aceitado a sobrevivência do "ser humano" após a morte (do corpo, neste mundo) as "história do além" existem e são contadas em todas as partes do mundo ao longo de milênios. "Espíritos" são vistos em muitos lugares. Imagens destes "desencarnados" têm sido capturadas fotografias, vídeos; vozes dessas entidades são gravadas. São testemunhos demais para que a possibilidade de vida após a morte seja simplesmente posta de lado, não-estudada ou tratada como assunto sem importância.

 

 

The Lady of Raynham Hall - esta fotografia de C. Provando e Indre Shira, Norfolk, 19 de setembro de 1936 é, provavelmente, a mais famosa imagem de fantasma já obtida por uma câmera fotográfica. Este tipo de foto sempre é contestado pela ciência. Embora sejam incontáveis as imagens já capturadas, os especialistas ortodoxos alegam todo tipo de defeito, irregularidade, efeito especial ou mesmo fraude diante da foto de um fantasma ou "ectoplasma".

DIREITA: Mesa espírita - evocação de mortos, prática comum no espiritismo kardecista. O Espiritismo segundo a doutrina de Alan Kardec, admite a reencanação e a professa a antiga doutrina do carma, lei da retribuição, em termos ocidentais. No kardecismo, o "além" constitui-se em localidades espirituais. São Vales Negros e Cidades Etéreas, "infernos e paraísos" para onde vão as almas segundo suas próprias disposições energéticas, positivas, sutis e depuradas ou negativas, densas, impuras.

 

Religiões

Religiões mundiais ("grandes religiões"), e outras regionais, mais primitivas, ensinam que a vida vai além das limitações do organismo físico, da carne, dos ossos, do sangue. As teologias podem ser diferentes; as concepções do "além" não são iguais mas de uma forma ou de outras, a maior parte das crenças religiosas admite algum tipo de existência depois da falência do organismo físico.

Alguns sistemas religiosos instituem, até mesmo, rituais de transcendência, procedimentos que levam ao chamado transe, quando um crente ou um sacerdote entram em contato com a realidade metafísica, do "outro mundo". O Espiritismo kardecista promove com regularidade "sessões espíritas", onde os mortos são evocados pelas mais diversas razões. A evocação dos mortos também aparece com destaque na Umbanda, em certos ritos do candomblé (dos Eguns), em cultos de povos indígenas e na bruxaria praticada nas mais variadas culturas do planeta: paganismo euro-ocidental, xamanismo euro-oriental, magia chinesa, japosesa, hindu etc..

Os espíritos não são normalmente visíveis no mundo físico; eles habitam uma outra dimensão espaço-temporal. Há pessoas, todavia, que vêm "fantasmas" com certa facilidade: são os médiuns (meios de contato), os paranormais, gente dotada de percepção extrassensorial (percepção além dos cinco sentidos físicos, visão, audição, tato, olfato, paladar).

A comparação entre a experiência de quase morte e o coma evidencia que: 1. os dois estados não se confundem; 2. na morte ocorrem experiências que fortalecem a crença na continuidade do SER e, por conseguinte, continuidade ontológica do Ego depois que o corpo inerte já não possui nenhum sopro de vida. Aqueles que morreram e ressucitaram, literalmente, sofreram a separação entre corpo e espírito: o corpo se tornou um objeto insensível enquanto o espírito esteve livre para continuar existindo em outras condições de SER-E-ESTAR.

A liberdade do espírito que se desligou do corpo é relatada pela maioria das pessoas que foram dadas como clinicamente mortas como a capacidade de ver o próprio corpo e circundantes do ponto de vista de alguém que flutua. A realidade do post mortem se impõe: o encontro com estranhos ou conhecidos, parentes, amigos, anjos, Cristo ou Buda; o ser é transportado para outro lugar: de repente pode estar caminhando no túnel escuro; alguns se sentem aliviados, leves - é o céu; outros, aterrorizados - é o inferno.

A sensação agradável ou desagradável que se segue imediatamente à morte parece depender da "constituição mental" do desencarnante, da qualidade dos pensamentos e da expectativas que o moribundo tem. O estudo dos relatos de experiências de quase morte tem demonstrado que o além é uma dimensão existencial regulada muito objetivamente pelas idéias de cada um, ou seja, em outras palavras, o além é idiossincrático, é muito pessoal.

Cada um tem o post mortem configurado segundo as crenças que alimentou durante toda a vida. No mundo contemporâneo, a morte é um assunto proibido, pouco falado, considerado de mau gosto, o "mórbido". A grande massa das pessoas procura não pensar em morte. O estudo da morte (tanatologia) é uma área para especialistas. O resultado desse pudor em relação à morte é que as pessoas morrem despreparadas, muitas vezes sem jamais terem refletido sobre o seu inevitável destino e o resultado são terrores ou longos períodos de letargia que impedem o espírito de desfrutar de sua condição verdadeira de SER COMPLETAMENTE DOTADO DE VIDA!.



Visões do Além

Em 28 de julho de 1976, nas primeiras horas damanhã, as 3:42 - o mais mortal dos terremotos do século 20 e o terceiro maior registrado na história, aconteceu em Tangshan, China. Um quinto da população morreu na catástrofe e milhares de outras foram "arrancadas dos braços da morte". Na ocasião, foi feito um estudo o que as pessoas sentiram naquele momento crítico.

Muitos responderam que estando face a face com a morte não sentiram dor ou terror, ao contrário, experimentaram um tipo de excitamento latente, como se estivessem sendo libertadas de seus corpos físicos; estiveram em "outra dimensão", atravessaram o túnel de luz, tiveram contato com seres "especiais", viram parentes falecidos. Os relatos remeteram aos depoimentos de pessoas que passaram por Experiência de Quase Morte - EQM.

Os pioneiros da pesquisa de Experiência de Quase Morte são: Dr. Raymond Moody e o Dr. Kenneth Ring, co-fundador da International Association for Near-Death Studies. A experiência típica segue uma progressão bem distinta: começa com sensação de leveza; sentir que está flutuando. Pode-se observar o próprio corpo desfalecido e também as pessoas e ambiente em volta. A seguir vem a passagem através do túnel, os encontros com conhecidos já mortos e com outras personagens, em geral, de natureza religiosa. Finalmente, aparece uma luz! (Morse, Conner & Tyler, 1985).

São freqüentes os casos de visões restrospectivas de toda a vida durante um tempo indeterminável ou mesmo "fora do tempo". Revendo toda a trajetória de seus gestos passados, é como se a pessoa devesse ver, avaliar e decidir por continuar ou não sua particular aventura de viver.

Um fenômeno que se repete é a mudança de personalidade - de quem quase morreu - ou, ao menos, mudança de pontos de vista de quem passou pela situação de morrer clinicamente e ressucitar. As pessoas tornam-se mais interessadas em espiritualidade, parecem menos ansiosas em relação ao significado da existência, menos temerosas em relação à morte e mais tolerantes com pequenos incômodos da vida.

Durante os momentos de suspensão e/ou perda da vida, a percepção do tempo se altera; praticamente torna-se imensurável. Poucos segundos terrenos podem ser percebidos pelo "morto" como um dia inteiro, uma semana etc.. Muitas vezes, o despertar da quase morte vem acompanhado de habilidades metafísicas ou paranormais: visão de auras, vidência, telepatia, conhecimentos que não se possuía antes.



O Peso da Alma

O fenômeno da Experiência de Quase-Morte é um enigma para a ciência objetiva que concebe a MENTE como mero produto de reações neuroquímicas. A neurologia entende que o pensamento é inseparável do cérebro, que toda e qualquer percepção depende do sistema nervoso. Assim, se não há cérebro comandando o sistemanervoso não pode haver percepção, lembrança, vivência.

Para saber se existe uma alma independente do corpo, em 1907, o doutor em Medicina Duncan MacDougall, de Haverhill - Massachussets, conduziu um experimento com seis pacientes em estado terminal. Esses pacientes foram pesados pouco antes da morte e imediatamente após a morte. MacDougall pretendia verificar se havia diferença de matéria-massa entre o homem vivo e o cadáver. O resultado, publicado nos jornais da época, mostrou que todos os moribundos perderam, em média, 21 gramas após o último suspiro. Vinte e uma gramas: era o peso da alma!

A conclusão de MacDougall foi duramente refutada pelos cientistas que atribuíram a diferença de peso aos mais diversos fatores, como a perda sutil de líquido, por exudação. Porém, ninguém repetiu a experiência para dirimir as dúvidas. P pensamento materialista não admite buscar no homem qualquer realidade que não seja física, densa, orgânica, mensurável.



Alucinações

Francis Crick, Nobel em 1962 - junto com James Watson - pela descoberta da dupla hélice de DNA, afirma, em um estudo controverso que "nossas mentes, o comportamento de nossos cérebros, pode ser explicado por interações de células nervosas (e outras células) e moléculas associadas a elas." Mas Crick não tem uma teoria que explique o resultado de outro estudo, realizado com 344 pacientes que tiveram paradas cardíacas: 18% dessas pessoas tiveram percepções e vivências no post-mortem temporário que experimentaram.

Enquanto isso, o Dr. Oleg Vasiliev, do Institute of Ressucitation Studies of the Russian Academy of Medical Science, diz que o túnel, a luz e os encontros com criaturas angelicais, mitos religiosos e familiares são apenas ALUCINAÇÕES.

"Cerca de 60% das pessoas que estão em UTI (unidades de terapia intensiva) passaram algum tempo em estado de quase morte. Quando voltam à vida contam histórias sobre luzes brilhantes, deslocamentos físicos, encontros, boas-vindas do próprio Jesus Cristo. Entretanto, os mais recentes estudos mostram que essas visões são processos psicológicos que ocorrem no cérebro lesionado do paciente."

As "alucinações" resultam da interação de alguns fatores: deficiência de oxigenação no cérebro, liberação de endomorfina, que proporciona a sensação de tranquilidade e sedação. O cérebro responde ao stress físico produzindo as alucinações, que são um recurso defensivo. As imagens variam de acordo com a bagagem cultural do paciente. Vasiliev exlpica, ainda, que o chamado estado de quase morte e suas percepções podem ser induzidos por uma substância anestésica chamada ketamin.

 

FONTES
Coma vs. death: Why don't they see the same?
PRAVDA ENGLISH - publicado em 15/01/2007
Scientists discover the mystery of afterlife visions - por Guerman Grachev
PRAVDA ENGLISH - publicado em 05/10/2006
Near death experiences
THOTHWEB - publicado em 15/10/2006
Does the Soul Exist?
THOTHWEB - publicado em 10/12/2006

LINKS RELACIONADOS
O POST MORTEM DOS INOCENTES: GEOGRAFIA DO ALÉM
DEVAKHAN: O POST MORTEM NA DOUTRINA TEOSÓFICA

tradução - pesquisa - texto: Ligia Cabús (Mahajah!ck)

 

 

 

 



sábado, 30 de janeiro de 2010

ATT CORRIGINDO A DATA É 31-01 AS 22 AS 22E30 DE Convocação para prece coletiva-orientação mediunica



Pessoal,

Vamos participar!!

Não custa nada nem toma seu tempo precioso.

É so orarmos em sintonia,alem do que ja fazemos,em união com outras pessoas e instituiçoes de todos os tipos.

Trajano



AMIGOS ATENÇAO IMFORMEI A DATA ERRADA É DIA 31 DE JANEIRO DOMINGO DAS 22 AS 22 E 30H
Desculpem REPASSEM CORRIGINDO
Por favor,
Bjs tds
Bianca




REPASSANDO O CONVITE.


A CARIDADE NÃO TEM FACE, COR NEM TÃO POUCO RELIGIÃO. VAMOS FAZER O QUE JESUS NOS PEDIU, "AMEMO-NOS UNS AOS OUTROS COMO EU VOS AMEI" ESTA FRASE ENCERRA TUDO.   VAMOS UNIR FORÇAS
BJS
BIANCA


REPASSANDO...



Em reunião mediúnica ocorrida em 21/01/2010 na SERTE(grupo do Marcel) recebemos a orientação/convite para que fosse reunido o maior número de pessoas possível e que, no mesmo dia e mesmo horário(com data de início e fim pré-determinado)  sejam feitas preces para o Haiti. 
Foi colocado que há uma necessidade muito grande de  potencialização de energia positiva, tendo em vista o grande  volume de desencarnes que estão ocorrendo e a  consequente liberação de energias muito densas naquela região, que, caso não sejam dissipadas, estas energias poderão se espalhar  contribuindo bastante para o aumento de muitos males espalhados pelo planeta.
Foi colocado  também, que mais coisas irão acontecer por lá, e quanto mais irmãos auxiliarem doando pensamentos e energias positivas, mais ferramentas  a espiritualidade  terá para socorrer aqueles irmãos em tão dolorosa situação. E que, independente das preces individuais de cada um, será importantíssimo esta junção de energias.
Foi sugerido o domingo, no horário das 22hs às 22:30hs, pelo qual concordamos, por ser um dia mais tranquilo para a maioria e que estamos mais liberados da correria do dia-a-dia.
Nossos amigos da espiritualidade agradecem desde já a importante colaboração.

Então, vai aí o convite para todos.

Que os que puderem e desejarem participar desta união de forças para o bem maior, destinem alguns minutos do domingo.
Peço também que façam o convite para pessoas de vossas relações para unirem-se nesta corrente oração.

Abraço fraterno a todos.

Lia.


  


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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

SOBRE BBB E BIAL

Cordelista disse que programa poderia ter o formato modificado

Professor baiano faz cordel para criticar BBB e Pedro Bial






Haroldo Abrantes/ Agência A TARDE
Cordelista disse que programa poderia ter o formato modificado
A TARDE On Line







Depois da polêmica causada com o cordel 'Caetano Veloso: um sujeito alfabetizado, deselegante e preconceituoso', o cordelista baiano Antônio Barreto, de 54 anos, dirige suas críticas agora ao 'Big Brother Brasil', reality show da Rede Globo, e ao apresentador da atração e jornalista, Pedro Bial.
No cordel 'Big Brother Brasil, um programa imbecil', o baiano de Santa Bárbara, que vive há mais de 30 anos em Salvador, afirma que "A moral e a inteligência / Não são mais valorizadas. Os 'heróis' protagonizam um mundo de palhaçadas / Sem critério e sem ética / Em que vaidade e estética / São muito mais que louvadas".
Em entrevista ao A TARDE On Line, Antônio Barreto disse que, apesar de "fútil", o programa é um sucesso porque a Rede Globo é uma emissora poderosa. "A emissora é influente, consegue controlar o público, que não preza pelo hábito da leitura, pelo bom gosto. São pessoas dominadas pela estética da beleza, pelo filme de violência. Então é facil para a Globo criar um programa desse e ter sucesso".
O cordelista questiona ainda as cenas editadas pela emissora e que são exibidas na televisão, o que considera um mau exemplo para as crianças. "Um programa que não passa nada de instrutivo, sobretudo para crianças e adolescentes. Não há um refinamento maior para quem está começando a ver a vida agora". 
Para ele, contudo, o BBB não deveria acabar e, sim, ser reformulado, propondo e levando para o público discussões a respeito de temas relevantes para a população, a exemplo da educação, violência, preconceito, economia e política, dentre outros temas. "Seria interessante se todas aquelas pessoas pudessem sentar numa mesa redonda e discutir temas importantes, ao invés de expor o corpo, a sexualidade, a futilidade. Os homossexuais, em vez de beijar na boca, poderiam discutir o quanto são discriminados. Eu mesmo, sou contra a homofobia. Poderia ser aberto para o público, mas de uma outra maneira. Se fosse de outro jeito, não faria o cordel, não criticaria a Globo e o BBB".
Sobre os participantes inteligentes e bem informados que já passaram pelo reality show, a exemplo do jornalista baiano Jean Willis e da doutora em linguística Elenita (atual confinada), Antônio disse que eles deveriam ter uma liberdade maior para expor suas ideias no programa, provocando uma discussão mais enriquecedora.
"Jean Willis deu a sua contribuição enquanto intelectual e homossexual. Só que há uma conveniência da Globo, evitando uma discussão maior. Pessoas inteligentes como o Jean Willis e outras que já participaram deveriam ter mais liberdade para discutir, mas o que se vê é a exploração estética e sexual. Não adianta ter pessoas inteligentes, se elas não conseguem falar sobre questões críticas que se passam no país. O que está acontecendo é que estão vivendo em clima de quase orgia".

A Rede Globo e o apresentador Pedro Bial ainda não se pronunciaram a respeito das críticas.
| Serviço |
Quem estiver interessado no Cordel pode encontrar a publicação também na Livraria LDM, na Rua Direita da Piedade.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

"2 DE FEVEREIRO,É DIA DE YEMANJÁ..."


Postado por ATUAA em 21/01/2008 21:21

DIA 02 DE FEVEREIRO - DIA DE IEMANJÁ - SENHORA DAS ÁGUA

YEMANJÁ

SOBERANA DAS ÁGUAS

YEMANJÁ é considerada mãe de todos os demais ORIXÁS OGUM, XANGÔ, OBÁ, OXOSSI e OXUM que nasceram de caso ilícito que teve com IFÁ. NANÃ como vimos, é mãe de OMULU e OXUMARÉ. YEMANJÁ, por sua vez, filha de OLODKUN, ORIXÁ masculino em BENIN, ou feminino em IFÉ, sempre do mar. No Brasil, é muito venerada, e seu culto tornou-se quase independente do CANDOMBLÉ. É representada como uma sereia de longos cabelos pretos.

Rege a maternidade, e é a mãe dos peixes que representam fecundidade. Seu dia à sábado. Nas grandes "obrigações", são oferecidos cabra branca, pata ou galinha branca.

Gosta muito de flores e é costume oferecer-lhe sete rosas brancas abertas, que são jogadas ao mar para agradecimento.

Sua cor é a branca com azul. Usa um ADÉ com franjas de miçangas que esconde o rosto. Leva na mão o BÉBÊ -- leque ritual de metal prateado de forma circular, com uma sereia recortada no centro.

0 tipo psicológico dos filhos de YEMANJÁ é imponente, majestoso e belo, calmo, sensual, fecundo e cheio de dignidade e dotado de irresistível fascínio (o canto da sereia).

As filhas de YEMANJÁ são boas donas de casa, educadoras pródigas e generosas, criando até os filhos de outros (OMULU).

À deusa das águas recorrem as mulheres que não conseguem engravidar.

Porque é Iemanjá quem controla a fertilidade, simbolizada em seu corpo robusto, forte, em seus seios volumosos e na aparência sensual.

Qualidades, aliás, de todas as suas filhas, que se revelam excelentes como donas de casa, educadoras e mães. Não perdoam facilmente, quando ofendidas.

São possessivas e muito ciumentas. Embora se mostrem tranquilas a maioria do tempo, podem se tornar verdadeiras feras quando perdem a paciência.

Mais do que isso, não perdoam ofensas com facilidade. Intrometem-se tanto na vida dos familiares que chegam a sufocar.

Mas a intenção é sempre das melhores.

YEMANJÁ, por presidir a formação da individualidade, que como sabemos está na cabeça, está presente em todos os rituais, especialmente o BORI.

O mais popular e universal de todos os orixás das àguas: Iemanjá (nagôs), Dandalunga (angolas), Kaiala (congos); também chamada Janaína e Dona Janaína, Princesa de Aiucá e, nos candomblés-de-caboclo, Sereia Mukunã.

REGÊNCIAS

AXÉ
Conchas e pedras marinhas, numa vasilha de porcelana azul. Insígnias: uma espada de folha-de-flandres e uma espécie de leque circular, também de folha-de-flandres, com adornos e, no centro, uma sereia recortada.

NATUREZA
mar, foz de rios, enseadas, baías.

METAL
prata

PEDRA
água-marinha

PERFUMES
Fleur de Rocaille, lírio, Syntoma.

COMO USAR
passar no corpo todo antes do banho de mar, ou tomar banho de sal grosso, lavar-se e passar um a cada sábado.

COR
azul-claro e prata.

COLAR
contas de vidro transparentes, ou fio de miçangas pingo d'água lavado em água de águas marinhas.

SACRIFÍCIOS: cabra, galinha, conquém (galinha-d'angola) e pato. Gosta de acaçá e de milho branco cozido (ebó) com azeite, cebola e sal.

DIA RITUAL: sábado, juntamente com Oxun.

FESTA
2 de fevereiro, dia de Nossa Senhora de Navegantes, com quem está sincretizada.

SAUDAÇÃO
odôiá!

YEMANJÁ NA UMBANDA


A linha de Iemanjá governa as legiões seguintes: Sereias (Oxun), Ondinas (Nanã Buruku), Caboclos do Mar (Indaiá), Caboclos dos Rios (Iara), Marinheiros (Tarimá), Calungas (Calunguinha) e Estrela Guia (Maria Madalena).

Suas cores são o branco e o azul. As oferendas a Iemanjá constam de flores de cor branca – rosas, cravos, lírios, palmas-de-santa-rita – perfumes, moedas de niquel, sabonete pequeno e outros agrados, que são deixados na praia, junto do mar, ou colocados num barquinho, que é solto nas ondas. A bebida das obrigações é champanhe, frequentemente democratizada como cidra espumante.

fonte:

Saravá Iemanjá
Odoiá

Axé de paz e luz!

Fonte: http://fotolog.terra.com.br/almas_angola:18



 A FESTA DE YEMANJÁ 


Antonietta  de  Aguiar  Nunes (*)

   "Dia 2 de fevereiro - dia de festa no mar", segundo a música do compositor baiano Dorival Caymi. É o dia em que todos vão deixar os seus presentes nos balaios organizados pelos pescadores do bairro do Rio Vermelho junto com muitas mães de santo de terreiros de Salvador, ao lado da Casa do Peso, dentro da qual há um peji de Yemanjá e uma pequena fonte. Na frente da casa, uma escultura de sereia representando a Mãe d´Água baiana, Yemanjá. Desde cedo formam-se filas para entregar presentes, flores, dinheiro e cartinhas com pedidos, para serem levados à tarde nos balaios que serão jogados em alto mar.
 É única grande festa religiosa baiana que não tem origem no catolicismo e sim no candomblé. (Dia 2 de fevereiro é dia de N.Sra. das Candeias, na liturgia católica, e esta Nossa Senhora é mais freqüentemente paralelizada com Oxum, a vaidosa deusa das águas doces). 
 Iemanjá, rainha do mar, é também conhecida por dona Janaína, Inaê, Princesa de Aiocá e Maria, no paralelismo com a religião católica. Aiocá é o reino das terras misteriosas da felicidade e da liberdade, imagem das terras natais da África, saudades dos dias livres na floresta (AMADO,1956;137)
 Dois de fevereiro é - oficiosamente - feriado na Bahia. É considerada a mais importante das festas dedicadas a Yemanjá, embora Silva Campos narre que antigamente a mais pomposa festa a ela dedicada era a efetuada no terceiro domingo de dezembro, em Itapagipe, em frente ao arrasado forte de São Bartolomeu  (SILVA CAMPOS, 1930;415). Odorico TAVARES (1961;56) narra que, nos outros tempos, os senhores deixaram seus escravos uma folga de quinze dias para festejarem a sua rainha em frente ao antigo forte de São Bartolomeu em Itapagipe. QUERINO (1955;126/7) confirma ser na 3a dominga de dezembro a festa comemorada em frente ao antigo forte de S.Bartolomeu, hoje demolido, "à qual compareciam para mais de 2.000 africanos". Tio Ataré era o pai de santo residente na rua do Bispo, em Itapagipe, que comandava os festejos. Reuniam os presentes em uma grande talha ou pote de barro que depois era atirada ao mar. A festa durava quinze dias, durante os quais não faltavam batuques e comidas típicas baianas, com azeite de dendê. Hoje a festa do Rio Vermelho dura só o dia 2, prolongando-se pelo fim de semana seguinte, quando próximo.
 SILVA CAMPOS conta também uma lenda de que no Rio Vermelho havia uma rendosa armação de pesca de xaréu sendo bastante abundante tal peixe alí. Certa feita, veio junto com eles na rede, uma sereia. O proprietário do aparelho, querendo viver em paz com a gente debaixo d´água fê-la soltar imediatamente. Anos depois, sendo outro o dono da armação, novamente caiu uma sereia na rede e eles resolveram pegá-la e levá-la, carregada por dois pescadores, para assistir missa na igreja do povoado (não se sabe se na de Santana ou na extinta capela de São Gonçalo). Ela ficou o tempo todo chorosa e envergonhada; terminada a cerimônia soltaram-na à beira-mar. Desde esse dia nunca mais se pegou um xaréu que fosse nas águas do porto de Santana do Rio Vermelho, apesar dos pescadores anualmente levarem oferendas à Mãe d´Água (SILVA CAMPOS, 1930;417).
 O pintor Licídio Lopes, morador antigo do Rio Vermelho, conta em suas memórias que era "entre a praia do Canzuá e a da Paciência, por cima das pedras" que "havia uma gruta muito grande que os antigos diziam que era a casa da Sereia ou Mãe d´Água, porém ela não morava mais ali e a gruta estava abandonada" Esta gruta foi destruída por uma pedreira, na década de 20 do século XX, mas permaneceu a pedra da Sereia; na gruta e nesta pedra é que se botavam presentes para a Mãe d´Água ou sereia. Agora que não existe mais a gruta, botam presentes em todas as praias, e se dá preferência à maré enchendo ou cheia. Conta ainda que o grande presente para Iemanjá, no dia 2 de fevereiro, é uma idéia que não veio das seitas de candomblé, mas de um pescador, querendo reviver a festa do Rio Vermelho, já que a de Santana estava ficando menos concorrida. Decidiram dar um presente à Mãe d´Àgua no dia 2 de fevereiro. Pescadores e peixeiros se reuniram para organizar a festa que começava com uma missa na igreja de Santana de manhã e à tarde botavam o presente para a Rainha do Mar; houve problema com um padre que não gostou que se misturasse missa com presente para uma sereia e eles resolveram não celebrar mais missa e apenas botar o presente à tarde para Iemanjá. Mas como ocorressem algumas dificuldades e imprevistos, alguém lembrou que essa obrigação era feita na África, onde Iemanjá é mãe de todos os orixás. Como no Rio Vermelho não existisse na ocasião algum terreiro, foram procurar em outros bairros uma casa que se encarregasse das obrigações para dar o presente. A mãe de santo Júlia Bugan, que tinha casa de Candomblé na Língua de Vaca, perto do Gantois, foi quem  orientou, dando uma nota para comprarem tudo o que era preciso. Fez os trabalhos e preceitos, colocou na talha que pedira e dentro do balaio, enfeitou com muitas fitas e flores e mandou-o para a casinha de pescadores no dia 2 de manhã. A partir de então continuaram fazendo sempre este preceito para tudo correr bem 
Em 1988, 89 e 90 o preceito foi realizado por Waldelice Maria dos Santos, do Engenho Velho da Federação (SANTOS,1990;28 e 34)
A partir de 1967 o Departamento de Turismo passou a ajudar. Em 1969 foi feito o pedestal junto à casa dos pescadores e colocada a estátua de uma sereia feita por Manuel Bonfim. (LOPES,1984;58/9 e 61).
 No largo de Santana e cercanias armam-se muitas barracas, onde o devoto, depois de depositar sua oferenda, pode ficar tomando uma bebida, degustando as típicas e tradicionais comidas baianas, beliscando aperitivos e revendo os conhecidos e amigos, que sempre aparecem neste dia por lá.
 Às 4 da tarde é que saem os barcos que levam os balaios cheios de oferendas a serem lançados em alto mar. Quando as embarcações voltam para a terra os acompanhantes não olham para trás, que faz mal. Diz a lenda, que os presentes que Yemanjá aceita ficam com ela no fundo do mar, e os que ela não aceita são devolvidos à praia pela maré, à noite e no dia seguinte, para delícia dos meninos, que vão catar nas praias os presentes não recebidos por ela. 
 AMADO (1956;136) conta que se Iemanjá aceitar a oferta dos filhos marinheiros é que o ano será bom para as pescarias, o mar será bonançoso e os ventos ajudarão aos saveiros; se ela o recusar,... ah! as tempestades se soltarão, os ventos romperão as velas dos barcos, o mar será inimigo dos homens e os cadáveres dos afogados boiarão em busca da terra de Aiocá.
 Odorico TAVARES conta uma lenda iorubana que diz que quando Orungan, filho de Iemanjá, apaixonado pela mãe, tentou violentá-la, ela o repudiou e saiu correndo pelos campos, com o incestuoso ao seu alcance. Num dado momento ela caiu e seu corpo começou a crescer; dos seus seios saíram dois rios e seu ventre despedaçou-se dando origem a quinze orixás que regem os vegetais, o trovão, o ferro, a guerra, o mar, os lagos, rios africanos, a agricultura, os caçadores, os montes, as riquezas, a varíola, o sol e a lua (TAVARES,1961;53/4). CACCIATORE (1977;267) os nomeia, não na mesma ordem: Dadá, Xangô, Ogun, Olokun, Oloxá, Oyá, Oxum, Obá, Okô, Okê, Xampanã, Oxossi, Ajê Xalugá, Orun (sol) e Oxupá (lua). 
 No Brasil Yemanjá é orixá do mar e considerada mãe de todos os orixás de origem iorubá (os de origem daomeana - Omolu, Oxumaré e às vezes Exu - são tidos como filhos de Nanã).
 VERGER (1987;50) narra a lenda africana de Yemanjá que era filha de Olokum, a deusa do mar. Casou-se, em Ifé, com Olofim-Odudua., com quem teve dez filhos que se tornaram orixás. De tanto amamentar os filhos, seus seios se tornaram imensos. Cansada da estadia em Ifé, fugiu para o oeste, chegando a Abeokutá. Ao norte desta cidade vivia Okere, rei de Xaki, que desejou desposá-la. Ela concordou, com a condição de que ele nunca ridicularizasse o tamanho de seus seios. Ele assentiu e sempre a tratava com consideração e respeito, mas um dia, voltando bêbado para casa, gritou para ela: "você com seus seios compridos e balouçantes! você com seus seios grandes e trêmulos!". Yemanjá, ofendida, fugiu em disparada. Antes de seu primeiro casamento Yemanjá recebera de Olokum, sua mãe, uma garrafa contendo uma poção mágica pois, "nunca se sabe o que pode acontecer amanhã"; em caso de necessidade Yemanjá deveria quebrar a garrafa, jogando-a no chão. Em sua fuga, Yemanjá tropeçou e caiu, a garrafa quebrou-se, e dela nasceu um rio cujas águas levaram Yemanjá em direção ao mar, residência de sua mãe. Okere, contrariado, quis impedir a fuga de sua mulher e foi-lhe ao encalço. Para barrar-lhe o caminho transformou-se em uma colina, ainda hoje chamada Okere. Não conseguindo passar, Yemanjá chamou Xangô, o mais poderoso dos seus filhos. Ele pediu uma oferenda e, recebida, disse-lhe que no dia seguinte ela encontraria por onde passar. Nesse dia Xangô desfez os nós que prendiam as amarras das chuvas e as nuvens começaram a se reunir; Xangô então lançou seu raio sobre a colina Okere, ela abriu-se em duas, e as águas do rio de Yemanjá atravessaram a colina e a levaram até o mar, onde ela resolveu ficar e não voltar mais à terra.
 Yemanjá é festejada em muitos locais na Bahia. Vive e é festejada na Ribeira, em Plataforma; na península de Humaitá, onde fica a igrejinha de Montserrate; na Gameleira, na ilha de Itaparica; no Rio Vermelho, frente à igreja de Santana, e em muitos outros lugares conhecidos pelos seus filhos e filhas de santo, que vão aí oferecer seus presentes e fazer suas obrigações.
 
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
AMADO, Jorge. Bahia de Todos os Santos (Guia das ruas e dos mistérios da cidade do Salvador) 4a ed. São Paulo: Martins, 1956. 310 p.
CACCIATORE, Olga Gudolle. Dicionário de Cultos Afro-Brasileiros. Rio de Janeiro: Forense, 1977. 279 p.
LOPES, Licídio. O Rio Vermelho e suas tradições; memórias. Salvador: Fundação ?cultural do Estado da Bahia, 1984. 109 p.
MAIA,  Carlos Vasconcelos.  ABC do candomblé. Bahia: Carlito Editor, s/d (1978) 93 p. (Coleção do autor;III)
QUERINO, Manuel. A Bahia de outrora.  Salvador: Progresso, 1955.  348 p.
SILVA CAMPOS, João da. "Tradições Bahianas" in Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia no 56, 1930, pp 353-557.
TAVARES, Odorico. Bahia imagens da terra e do povo. 3a ed. Rio de Janeiro: civilização Brasileira, 1961. 298 p.
VERGER, Pierre Fatumbi. Lendas Africanas dos Orixás. 2a ed. São Paulo:Corrupio, 1987. 96p.
VERGER, Pierre Fatumbi. Orixás - Deuses iorubás na África e no novo mundo. Salvador: Corrupio /  São Paulo: Círculo do Livro, 1981. 295 p.
VIANNA, Hildegardes. Calendário de festas populares da cidade do Salvador. Salvador: Secretaria Municipal de Educação e Cultura, 1983. 43 p.


Canto Ao Pescador

Compositor: Jauperi / Pierre Onassis

 


Jogou sua rede
Oh, pescador!
Se encantou com a beleza
Desse lindo mar
Dois de fevereiro
É dia de Iemanjá
Levo-te oferendas
Para lhe ofertar
E sem idolatria
Olodum seguirá
Como dizia Caymmi
Insigne o homem cantando a encantar

Minha jangada vai sair pro mar
Vou trabalhar meu bem querer

Sei que o mar da história é agitado
E o Olodum a onda que virá
Em forma de dilúvio vem me despertar, amor
Em forma de dilúvio vem exterminar

Com seqüelas racistas
E trazendo ideais de amor e paz
Oloxum, Inaê, Janaína
Mara, Mara, Mara, Marabô, Caiala
Sobá

Viaja, ê
Se baila
Me leva, Olodum, em tua onda
Que eu quero ir (viajar)

Olodum, navio negreiro
Atracou em Salvador
Trouxe a música emitindo ideais da negra cor
E hoje exalta o mar, condutor da embarcação
E hoje exalta o mar, condutor da embarcação

Viaja, ê
Se baila
Me leva, Olodum, em tua onda
Que eu quero ir (pro mar)

Minha jangada vai sair pro mar
Vou trabalhar meu bem querer

Se Deus quiser
Quando eu voltar do mar
Um peixe bom eu vou trazer
Meus companheiros também vão voltar
E a Deus do céu vamos agradecer

 

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CONVITE DA BRAHMA KUMARIS - WORKSHOP



 




WORKSHOP - QUALIDADE DE VIDA

 

Tema: Pensando positivamente – liberando o poder de uma mente positiva

 

Dia: 31/01/2010 – Domingo das 14hs às17hs

(Inscrições antecipadas)

 

Local:
BRAHMA KUMARIS - PITUBA
R. Alexandre de Humboldt 212
3345-6564 / 9152-8804
pituba@br.bkwsu.org
Site internacional: www.bkwsu.org
Site nacional: www.bkwsu.org/brasil

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Enviado por Maria Luíza/BA
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O ESPIRITISMO BRASILEIRO NO FINAL DO SÉCULO XIX

 

Como era a prática espírita brasileira no final do século XIX? O que se escrevia na imprensa? Além de Bezerra de Menezes, quem foram os atores da construção do movimento que este ano deverá contar com a declaração de mais de 3 milhões de pessoas no Brasil?
Com esta intenção Eduardo Carvalho Monteiro vasculhou seu arquivo e pesquisou documentos, escreveu para o Exército Brasileiro, levantou fontes. O resultado é um livro biográfico, acrescido de artigos e poesias escritas por Ewerton Quadros, que nos vão permitindo compreender melhor a época e os interesses dos bandeirantes espíritas do Brasil.
Segue abaixo a transcrição de um dos casos de mediunidade narrado no Reformador de 1888.
"O sr. Manoel Leite Raposo, que há pouco começou a estudar o Espiritismo, possui as mediunidades de vidência e psicografia, mas, pela novidade, acredita sempre que tudo o que obtém vem de si mesmo e não de um ser invisível. Ultimamente, porém, em uma sessão, obteve ele uma longa comunicação escrita, na qual o Espírito descrevia com todas as particularidades a sua última vida terrena, cheia de lutas, de desfalecimentos e quedas, terminando pela assinatura do nome que tivera.
Tinha o médium acabado de ler o trabalho que obtivera sem falar na assinatura, quando um dos presentes disse em voz alta:
- Eu conheço uma senhora falecida há poucos anos, com que se deu tudo isso; parece que quiseram escrever a sua história. Chamava-se M.
Era exatamente o mesmo nome que assinava o trabalho e que pertencera a uma pessoa em que nunca o médium ouvira falar."
(MONTEIRO, Eduardo Carvalho. Marechal Ewerton Quadros: Primeiro Presidente da Federação Espírita Brasileira. Capivari-SP: CCDPE e EME, 2006.

25 PASSOS PARA A MUDANÇA




 

25 PASSOS PARA A MUDANÇA
25 PASSOS PARA A MUDANÇA

  

1- Cada um faz seu caminho:
Muitas pessoas vão querer tomar decisões por você, aconselhá-lo, mostrar soluções para seus problemas, mas, ninguém irá lhe ajudar a transpor obstáculos ou a resolver tais problemas.

2- Você:
Nem todos se tornam o que querem e acham-se no direito de impedir que os outros também mudem. Os que mudaram, não o consultaram para saber sua opinião. Pense em você.

3- Presente:
Não viva fazendo planos para o futuro. Pensar no próximo minuto é pensar no futuro. Não faça, nem gaste tudo que tem agora, nem guarde tudo para "depois". A vida está acontecendo.

4- Ame:
Ame a mudança que você escolheu. Ame as pessoas que o apoiam. Ame ainda mais aquelas que não. Ame tudo o que seu olho vê e tudo que o que ele não vê.

5- Felicidade:
Não pense que você é a única pessoa infeliz no mundo. Não procure a felicidade nas coisas ou nos outros. Ela não está escondida, mas você só pode tê-la se permitir-se.

6- Avalie:
Por qu você quer mudar? Essa mudança trará mais benefícios que malefícios?
Mais alguém vai se beneficiar com ela, ou só você? É pensando em sua felicidade ou na infelicidade dos outros?

7- Pare:
Não pare no tempo, nem prenda-se ao passado. Use-o como exemplo para suas próximas ações. Pare para se auto-avaliar, não avalie os outros. Embora ninguém possa voltar atrás fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.

8- Óbvio:
É óbvio que você vai cair, é ainda mais óbvio que vai se machucar. Você vai chorar, talvez vai pensar em suicídio, vai odiar todo mundo. Deite-se ouvindo uma boa música, em menos de dois minutos vai rir disso e vai se achar um imbecil.

9- Amigos:
Os piores amigos são os que aplaudem sempre. Os melhores são os que o louvam em público e o corrigem em particular. Você vai ter um milhão de falsos amigos e dois ou três verdadeiros. Não culpe os falsos, ainda não entenderam o sentido da vida, ou já sofreram por alguma razão com outros falsos amigos.

10- Vida:
A vida é feita de momentos, mas certos momentos não podem fazer uma vida.
Ame, dance, não tenha vergonha, cante, chore muito, ria ainda mais, pule, grite, pare de respirar por alguns segundos e retorne em seguida. Lembre-se:
Se você está vivo, é porquê não terminou sua missão na Terra.

11- Tempo:
Mude, mas comece devagar, porque mais importante que a velocidade, é a direção. Esperar demais às vezes irrita, mas talvez isso seja um teste de paciência, de fidelidade, pois, diante de certas situações, conseguimos ficar firmes em Deus.

12- Regras:
Tudo tem regras, inclusive sua mudança. As pessoas irão lhe impor novas regras, você irá se impor. Tente compreender as regras dos outros, não espere que entendam as suas.

13- Luta:
Cansou? Não dá mais? Os poucos que restaram e que lhe querem mal parecem um
exército infinito, impossível de ser vencido? Durma uma boa noite de sono, ore por eles... Amanhã, comemore a vitória.

14- Autodestruição:
Não querem que você mude? Calma, não se autodestrua para chamar a atenção ou ferir os outros. Qualquer espécie de drogas afeta muito mais você do que eles. Ame-se! Ninguém o fará por você. Cuide-se!

15- Discernimento:
Distinguir o bem do mal, ou, o que é bom do que é mau. Difícil? Necessário!
Deus...

16- Respire:
Junte forças para vencer obstáculos, inteligência para contorná-los, cautela
para mudá-los, serenidade para aceitar o que não pode ser mudado.

17- Chore:
Chore muito. Chore quando alguém partir e quando alguém voltar. Chore quando
você perder e quando ganhar. Chore porque o mundo vai mal, porque algumas pessoas não amam, não dão valor à vida. Chore porque talvez hoje você não prolongou o sofrimento de alguém, ofertando-lhe um prato de comida.

18- Vire:
Olhe para trás, veja se sua subida rumo à mudança não é feita sobre os ombros dos outros. Você está pisando em alguém para chegar onde quer? Puxe para cima aqueles que estão caindo. Não tente chegar primeiro, tente passar todo mundo na sua frente, assim, quando chegar ao cume da montanha, verá que conseguiu mudar o mundo.

19- Acredite:
Acredite em você mesmo, acredite numa "inteligência cósmica que penetra tudo, coordena tudo, planeja tudo, autodenomina-se, autodefine-se e autoprograma-se"¹. Acredite na força do amor, acredite no amor da natureza.
Acredite que milagres acontecem. Acredite que o seu planeta precisa de ajuda. Ajude.

20- Perdoe:
Você erra, eu também. Perdoe os outros e a si mesmo. Não se condene, não se cobre demais, ninguém é perfeito. Sendo assim, o único homem que não erra é aquele que nunca faz nada.

21- Justiça:
Se um dia você descobrir o significado dessa palavra, me avise. Avise também ao resto do mundo. Mas tente descobrir o mais rápido possível, é que gostaria que pelo menos os meus netos a conhecesse.

22- Paz:
Impossível encontrá-la no mundo, se ela não começar dentro de nós, expandir-se para nosso lar, rua, bairro ... ... mundo.

23- DEUS

24- Caridade:

Ajude o próximo. Mas "antes de ensinar às pessoas a salvarem sua alma, é preciso permitir-lhes viver em condições tais que possa saber que têm uma"².

25- Ok:
Levante-se, respire fundo. Você consegue mudar? Claro! Você já mudou, só não se deu conta disse ainda. Só não cobre a mudança dos outros, nem todos caminham no mesmo ritmo.

¹fragmento de uma mensagem dos Tripulantes de uma espaçonave.
²São Vicente de Paula.


Ivan Leão
ivanlmt@yahoo.com.br



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Enviado por Jaime Khoury/BA
 
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O VERDADEIRO LAR


 

O VERDADEIRO LAR
Redação do Momento Espírita

O mundo daquela mãe havia desabado, com o divórcio. Herdou muitas contas atrasadas, incluindo as prestações da casa e o plano de saúde.

Seu emprego de meio expediente gerava uma renda muito pequena e poucos benefícios.

Sem nenhum apoio financeiro, ela perdeu a casa.

Para não ficarem ao relento, com muito sacrifício conseguiu alugar um trailer que ficava estacionado num acampamento local, para ela e seu filho de cinco anos.

Aquilo era só um pouco melhor do que morar em seu pequeno carro, mas ela desejava, de coração, poder proporcionar algo mais para sua criança.

Certa noite, depois de brincar um pouco com um jogo de tabuleiro e ler algumas estórias, a mãe mandou seu filho ir brincar do lado de fora até a hora de ir dormir.

Enquanto o garoto se distraía, ela sofria sobre o talão de cheques.

De repente, ouviu vozes e deu uma olhada pela janela. Lá estava o gerente do acampamento falando com seu filho:

Hei, garoto, você não gostaria de ter um lar de verdade?

A mãe ficou tensa, prendeu a respiração e chegou mais perto da janela para ouvir a resposta.

Uma emoção muito forte tomou conta daquele coração de mãe, tão sofrido e tão dedicado, quando ouviu a resposta de seu filho:

Mas nós já temos um lar de verdade. Só não temos, por enquanto, uma casa para colocá-lo.

Em sua inocência infantil, aquele garotinho de apenas cinco anos de idade, já sabia o que é um verdadeiro lar.

Há tantas construções luxuosas, tantos castelos imensos, que servem apenas para proteger seus habitantes das intempéries, mas não se prestam a oferecer o calor do afeto de um lar aconchegante.

O espaço físico pode ser amplo, mas se não houver os laços do amor, não será um lar de verdade.

Uma casa é fácil de construir, mas também é fácil de desmoronar, basta uma forte tempestade, um terremoto, um maremoto, ou outro fenômeno equivalente.

Mas a construção de um lar requer um investimento diferente. É preciso muita atenção, renúncia, entendimento, perdão, ternura, afeto, companheirismo e confiança.

Um lar assim jamais será destruído, porque seus alicerces são invisíveis e resistentes até mesmo às mais ameaçadoras catástrofes.

Dentro desses lares, dificilmente o vício terá acesso. Mas se por acaso penetrar sorrateiramente, logo será vencido pelo diálogo sóbrio que faz parte dessa construção.

As lutas podem ser difíceis, mas a união baseada no amor vencerá sempre porque suas estruturas são inabaláveis. 

Quantas famílias vivem sob o mesmo teto e não se conhecem... 

Quantos familiares se isolam nos vastos cômodos, carregando sozinhos seus dramas sem compartilhar com ninguém, pois são estranhos vivendo na mesma casa. 

Mas se há um lar verdadeiro, podem faltar recursos financeiros e até o necessário, mas os laços do afeto estarão sempre bem apertados, dando sustentação e esperança para aqueles que nele vivem.

* * * 

O lar é um templo onde podemos cultivar e manter as mais puras afeições e os mais sagrados laços de amor.

Por isso, façamos do nosso lar um santuário onde se possa aspirar o aroma da felicidade e fruir o néctar da paz. 

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em história de autoria desconhecida.

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